sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
"...o ícone evangélico da Apresentação de Jesus no templo contém o símbolo
fundamental da luz que, partindo de Cristo, se irradia sobre Maria e José, sobre
Simeão e Ana e, através deles, sobre todos. Os Padres da Igreja uniram esta
irradiação ao caminho espiritual. A vida consagrada exprime este caminho de modo
especial como «filocalia», amor pela beleza divina, reflexo da bondade de
Deus (cf. ibid., 19). No rosto de Cristo resplandece a luz de tal beleza.
«A Igreja contempla o rosto transfigurado de Cristo, para se confirmar na fé e
não correr o risco de perder ao ver o seu rosto desfigurado na Cruz... ela é a
Esposa na presença do Esposo, que participa do seu mistério, envolvida pela sua
luz, [que] atinge todos os seus filhos... Mas uma singular experiência dessa luz
que dimana do Verbo encarnado é feita, sem dúvida, pelos que são chamados à vida
consagrada. Na verdade, a profissão dos conselhos evangélicos coloca-os como
sinal e profecia para a comunidade dos irmãos e para o mundo» (Ibid.,
15)."
Bento XVI,
Homilia da Celebração de Vésperas na Festa da Apresentação do Senhor,
Basílica Vaticana, 2 de Fevereiro de 2011
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
JORNADA DAS CLAUSTRAIS
21 de Novembro de 2012
Memória litúrgica da Apresentação da Beata Virgem Maria no Templo
Hoje (21 de Novembro), memória litúrgica da Apresentação da Beata Virgem Maria no Templo, celebra-se a Jornada das Claustrais. Às irmãs chamadas pelo Senhor à vida Contemplativa, desejo assegurar a minha especial proximidade e da inteira comunidade eclesial. Renovo ao mesmo tempo, o convite a todos os cristãos afim que não deixemos faltar aos mosteiros de clausura o necessário sustento espiritual e material. De facto, devemos muito, a estas pessoas que se consagram inteiramente à oração pela Igreja e pelo mundo! Obrigado.
Bento XVI,
Audiência Geral, 21 de Novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
21 de Novembro
Dia das Monjas de Clausura
«A clausura e a fé»
O dia mundial das claustrais está muito relacionado com o Ano da fé
proclamado por Bento XVI. As vidas de mulheres provenientes de países e culturas
diversas, inclusive profissionais que renunciam à carreira para se retirar no
mosteiro e se dedicar totalmente a Deus na solidão e na oração, na época das
agências de rating são uma proposta insólita de vida alternativa.
São
mulheres libertadas das sereias da eficiência produtiva e do fascínio de modelos
desprovidos de horizontes espirituais. Privilegiam o silêncio em vez do tumulto
e do clamor e vivendo deste modo, para os cristãos permanecem uma chamada
evidente à reflexão sobre a qualidade da fé professada e para os não crentes
constituem um convite a questionar-se sobre Deus: aquele que atrai tão
fortemente jovens vidas, consagradas porque à procura de uma amor gratificante.
Ao mesmo tempo, as mulheres na clausura por amor a Deus, enquanto estimulam a
fé cristã, por sua vez, são chamadas a responder todos os dias de forma coerente
às exigências da sua consagração. O Evangelho dirige quotidianamente também a
estas mulheres extraordinárias a pergunta feita por Jesus aos discípulos. «E
vós, quem dizeis que eu sou?». O segredo da fidelidade aos compromissos de
pobreza, castidade, obediência que caracterizam a vida e a oração monástica
está, em primeiro lugar, na resposta de cada mulher consagrada a esta pergunta
de Cristo. Na medida em que a fé em Jesus Cristo é vivida com amor, temos boas
razões para sermos fiéis à vocação monástica. Se faltar o amor, tanto na vida
cristã como na consagração total a Deus, falta também a fé.
sábado, 17 de novembro de 2012
RTP
2 emite este sábado documentário
sobre
Santa Beatriz da Silva
Neste
sábado, dia 17 de Novembro, no canal 2 da RTP, pelas 19h30, será emitido o
episódio sobre Santa Beatriz da Silva da série "Santos de
Portugal".
O Arcebispo de Évora, D. José Alves, foi um dos entrevistados para este episódio sobre a Santa portuguesa, que fundou a Ordem da Imaculada Conceição.
Actualmente, na Arquidiocese de Évora, existe um Mosteiro de clausura da Ordem da Imaculada Conceição, em Campo Maior, terra natal da fundadora.
O Arcebispo de Évora, D. José Alves, foi um dos entrevistados para este episódio sobre a Santa portuguesa, que fundou a Ordem da Imaculada Conceição.
Actualmente, na Arquidiocese de Évora, existe um Mosteiro de clausura da Ordem da Imaculada Conceição, em Campo Maior, terra natal da fundadora.
Para mais
informações pode consultar: http://www.rtp.pt/programa/tv/p29437
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Actual comunidade monástica Concepcionista de Campo Maior.
Foto tirada num dos locutório do Mosteiro a 12 de Novembro de 2012.
Da esquerda para a direita:
Sor Maria Teresa dos Anjos (mestra de noviças), sor Maria Inês da Cruz, sor Maria Helena de Jesus (professa simples), sor Consuelo do Coração de Maria, sor Maria Imaculada, sor Ana Rita do Sagrado Coração de Jesus, sor Inês Maria da Santíssima Trindade, sor Maria Manuel da Anunciação, sor Maria Leonor de Jesus, sor Maria de Jesus Felício, sor Magda da Cruz, Maria Madalena Sassetti da Mota (postulante) e Madre Maria Isabel da Santíssima Trindade (abadessa). Na foto falta sor Maria Teresa do Menino Jesus.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Mártires Concepcionistas do Mosteiro de Escalona (Espanha)
Madre María de San José Ytoiz oic e sor Asunción Pascual Nieto oic
martirizadas, em Madrid, nos últimos dias de Outubro de 1936.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
sábado, 13 de outubro de 2012
Os monges e as monjas jamais procuram fugir do mundo.
A sua clausura e o seu silêncio, muitas vezes incompreensíveis para tantas pessoas, acolhem-nos eles como o melhor modo para estar disponiveis para a escuta do Senhor, conhecer a Sua Vontade e gastar as suas vidas intercedendo pelas necessidades da Igreja e de todos os homens.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
"Os Institutos de vida contemplativa, pelas suas orações, penitências e
tribulações, têm uma importância máxima na conversão das almas, visto que é Deus
quem pelas nossas orações envia operários para a Sua messe, abre as almas
dos não-cristãos para ouvir o Evangelho, e fecunda nos seus corações a
palavra da salvação."
Decreto Conciliar, «Ad Gentes», 40.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Monges e Monjas de clausura
Para que servem num mundo como o de hoje?
(Bento XVI, «Angelus» de 19 de Novembro de 2006)
"Há quem pergunte que sentido e que valor
possa ter a sua presença no nosso tempo, no qual numerosas e urgentes são as
situações de pobreza e de necessidade para enfrentar. Por que "fechar-se" para
sempre dentro dos muros de um mosteiro e privar assim os outros da contribuição
das próprias capacidades e experiências? Que eficiência pode ter a sua oração
para a solução dos numerosos problemas concretos que continuam a afligir a
humanidade?
Mas de facto, também hoje, suscitando com frequência a admiração
de amigos e conhecidos, não poucas pessoas abandonam carreiras profissionais
muitas vezes prometedoras para abraçar a regra austera de um mosteiro de
clausura. O que as leva a dar um passo tão empenhativo a não ser o facto de ter
compreendido, como ensina o Evangelho, que o Reino dos céus é "um tesouro" pelo
qual vale verdadeiramente a pena abandonar tudo (cf. Mt 13, 44)? De
facto, estes nossos irmãos e irmãs testemunham silenciosamente que no meio das
vicissitudes quotidianas, por vezes bastante agitadas, o único apoio que jamais
vacila é Deus, rocha inabalável de fidelidade e de amor. "Todo se pasa, Dios
no se muda", escrevia a grande mestra espiritual Santa Teresa de Ávila num
seu célebre texto. E face à difundida exigência que muitos sentem de sair da
rotina quotidiana dos grandes aglomerados urbanos em busca de espaços propícios
para o silêncio e para a meditação, os mosteiros de vida contemplativa
oferecem-se como que "oásis" nos quais o homem, peregrino na terra, pode chegar
melhor às fontes do Espírito e dessedentar-se ao longo do caminho. Por
conseguinte, estes lugares aparentemente inúteis, são ao contrário como os
"pulmões" verdes de uma cidade: fazem bem a todos, também a quantos não os
frequentam e talvez ignorem a sua existência.
Queridos irmãos e irmãs, demos graças ao Senhor, que na sua
providência, quis as comunidades de clausura, masculinas e femininas. Não lhes
deixemos faltar o nosso apoio espiritual e também material, para que possam
realizar a sua missão, que consiste em manter viva na Igreja a fervorosa
expectativa da vinda de Cristo."
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
O monge... sinal de Deus
Os monges, “Buscando Cristo e fixando o olhar nas realidades eternas, convertem-se em oásis espirituais que indicam à humanidade a primazia absoluta de Deus, através da adoração contínua dessa misteriosa, mas real presença divina no mundo, e da comunhão fraterna vivida no mandamento novo do amor e do serviço recíproco” (Bento XVI, [20 de Novembro de 2008], na audiência os participantes da assembleia plenária da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica).
Retirando-nos para o Deserto do Monte Santo da Transfiguração, somos chamados, e estamos encarregues de ajudar o Senhor, na Sua Obra Redentora. Somos chamados por Deus e pela Igreja a “indicar ao mundo o que é o essencial: buscar Cristo e não antepor nada ao seu amor” (Idem). Fazemo-lo com a nossa vida sacramental, com o nosso trabalho, o nosso ocultamento, a nossa renúncia e sobretudo com o nosso amor. Quanto mais escondidas, secretas e desconhecidas forem estas atitudes mais valor têm. Exactamente por isso, ninguém espera do monge outra actividade senão, e que por amor, derrame, sem utilidade aparente, sobre os pés de Jesus, o precioso perfume: "3Maria ungiu os pés de Jesus com uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, e enxugou-lhos com os seus cabelos.” (Jo 12, 3) das suas capacidades humanas, da sua escolha radical e do seu amor absoluto e incondicional por Deus. Do monge, ninguém espera outra actividade senão que, inunde a Igreja e o mundo com a fragrância: “3A casa encheu-se com a fragrância do perfume.” (Jo 12, 3) de um testemunho verdadeiramente evangélico que aponte para Deus, que faça ver Deus.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
por ocasião
da Festa de Santa Beatriz da Silva de 2012
Fr. Joaquín Domínguez Serna, OFM
Asistente
Asistente
A la atención de la Madre Presidenta y de las hermanas de la Federación Bética Santa María de Guadalupe, de la Orden de la Inmaculada Concepción.
Mis muy queridas hermanas:
Paz y Bien en el Señor y su Madre Inmaculada.
En la fiesta de Santa Beatriz, como es costumbre, deseo felicitaros y, en la medida de mis posibilidades, animar vuestra vida y vocación según las inspiraciones de los orígenes y la vitalidad de esta Forma de vida.
Al hacer memoria de Beatriz su inspiración de vida nos obliga a contemplarla a través de una fuerte experiencia de fe. Aunque no tuviera una formación o un notable grado cultural, sin embargo en su itinerario detectamos la gratitud, el espíritu de vencimiento y la constancia, actitudes todas propias de los verdaderos creyentes. Quien vive en búsqueda del rostro de Dios -el Dios Altísimo- no acumula dentro de sí altivez, aislamiento, superioridad… sino que por el contrario trabaja el espíritu de cercanía, realismo y humildad consigo misma, con los demás y frente a Dios.
domingo, 12 de agosto de 2012
en la solemnidad de Santa Beatriz
SANTA BEATRIZ DE SILVA 2012
A todas las hermanas de la Federación Sta. María de Guadalupe
Queridas hermanas: se acercan nuestras fiestas de verano, la de nuestra Madre Inmaculada Asunta al Cielo y nuestra Madre Fundadora Beatriz de Silva y Meneses. Quisiera acercarme a vosotras desde estas líneas para celebrarlas en comunión y en un mismo espíritu, experimentando como tantas otras veces, la dulzura y la delicia de vivir las hermanas unidas.
A la vez que nos preparamos para celebrar estas fiestas, profundizamos en nuestra vida de fe, preparándonos para el año de la fe que comienza en octubre próximo. Sabemos que profundizar en la fe es adentrarnos en la persona de Jesucristo nuestro Redentor, en su forma de hacer,de pensar, de vivir, en sus criterios, sus gustos, su manera de relacionarse, todo eso y más, es nuestro camino de oración y contemplación para tratar de seguirle lo más cerca posible, por el camino de María y al estilo de Beatriz.
Hoy quiero ofreceros unas breves pinceladas sobre las antífonas de laudes de la liturgia de Santa Beatriz.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Loucos
por Cristo
de ENZO BIANCHI
Verão de 1975. Juntamente com um irmão da minha
comunidade decido ir ao encontro de P. Placide Deseille, um monge trapista de
grande elevação espiritual que, desde há alguns anos, fundara uma pequena
comunidade atenta à tradição oriental. Mas, antes mesmo que o conjunto de casas
transformado em Mosteiro, fosse por nós avistado, fomos surpreendidos por um
conjunto de gargalhadas... por momentos temi que tivéssemos seguido o caminho
errado e que tivéssemos chegado a um alegre campo de verão para jovens.
Confesso que entre mim e o humor existiu sempre
alguma estranheza. Talvez porque tenha ficado órfão de mãe muito cedo ou porque
não estou habituado ao facto de o cómico nascer do trágico, o que é certo é que
nunca fui capaz de contar anedotas nem de colher o lado divertido daqueles que,
raramente, o fazem na minha presença. Até os filmes cómicos ou com humor não me
contagiam, apesar das inúmeras tentativas dos meus amigos para os apreciar. Do
meu pai herdei a verve para dar simpáticas alcunhas àqueles com quem tenho
alguma confiança mas não a sua capacidade de despertar, com brincadeiras e
piadas, o quotidiano de uma aldeia perdida no meio do campo... creio não ter
nada de melancólico, triste ou carrancudo, mas, de facto, o "género
literário" humorístico, não é o meu. De resto – dizia para mim mesmo
quando este aspecto do meu carácter me fazia sentir quase culpado – os
Evangelhos falam-nos de um Jesus que chorou, se comoveu, se indignou, mas que
nunca riu ou fez rir: a alegria que infundia em todos os que encontrava não
devia nada ao humor.
domingo, 29 de julho de 2012
O apelo do MONTE (2)
“Tal como
no Sermão da Montanha e nas noites passadas por Jesus em oração, aparece aqui o
monte como lugar de particular proximidade a Deus; de novo devemos pensar nos
diversos montes da vida de Jesus como se fossem um só: o monte da tentação, o
monte da sua grande pregação, o monte da oração, o monte da transfiguração, o
monte da agonia, o monte da cruz e, finalmente, o monte da ascensão; neste, o
Senhor, em oposição à oferta do domínio sobre o mundo que Lhe seria dado em
virtude do poder do demónio, declara: «Foi-Me dado todo o poder no céu e na terra» (Mt 28, 18). Mas, no
horizonte, delineiam-se também o Sinai, o Horeb, o Moriah - os montes da
revelação do Antigo Testamento - que
são, todos eles, ao mesmo tempo montes da paixão e da revelação e, por sua vez,
remetem ainda para o monte do templo, sobre o qual a revelação se torna
liturgia. Na busca duma interpretação, depara-se-nos em primeiro lugar o
simbolismo geral do monte: o monte como lugar da subida, não apenas da subida
exterior, mas também da ascese interior; o monte como um libertar-se do peso da
vida diária, como um respirar no ar puro da criação; o monte que oferece o
panorama da criação em toda a sua vastidão e beleza; o monte que me dá elevação
interior e me permite intuir o Criador. A estas considerações, a história
acrescenta a experiência de Deus que fala e a experiência da paixão com o seu
ponto culminante no sacrifício de Isaac, no sacrifício do cordeiro,
prefiguração do Cordeiro definitivo sacrificado no monte Calvário. Moisés e
Elias puderam receber a revelação no monte; eles aparecem agora, na
transfiguração, a conversar com Aquele que é a revelação de Deus em pessoa”.
Bento XVI, "Jesus de Nazaré", A Esfera dos Livros, Lisboa, 2010, 5a Edição, pg. 383-384.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
O apelo do MONTE (1)
“12Jesus foi para o monte fazer
oração e passou a noite a orar a Deus.” (Lc 6, 12)
A Montanha é um dos
lugares privilegiados dos encontros com Deus. A Montanha Virgem e Solitária é
um marco digno para as grandes comunicações do Senhor. Tem em comum com o
Deserto as exigências da nudez e do despojamento. É ainda um sinal no espaço da
elevação da alma acima do bulício dos negócios terrenos, dos pecados e prazeres
dos homens.
É um empurrão soberbo da
terra rumo à pureza do céu.
Os seus cumes
invioláveis falam do Deus “4magnífico
nas alturas” (Sl
92, 4). Os Monges que procuramos a Deus, na Escola do Monte da Transfiguração,
devemos deixar-nos aprisionar por este
apelo espiritual, que não é ilusório, mas escolhido por Deus para falar ao
coração dos homens: "É assim que a vou seduzir: ... para lhe falar ao coração.”(Os 2, 16)
sexta-feira, 20 de julho de 2012
O apelo do DESERTO
“16É assim que a vou seduzir: ao
deserto a conduzirei, para lhe falar ao coração.”
(Os 2, 16)
(Os 2, 16)
Sinal da predilecção de
Deus é o chamamento ao Deserto. O chamamento que nos faz é gratuito e a nossa
perseverança deve-se unicamente à
condescendência divina. Os monges que procuramos a Deus, tenhamos sempre presente esta fineza do amor de Deus para connosco.
Ao entrar, não sabemos o que a Solidão do Deserto nos reserva. Entremos pois no
Santo Deserto, humildes e sossegados. Ao Deus que nos espera, a única coisa de
valor que Lhe devemos apresentar é a nossa inteira disponibilidade: “4«Eis- me aqui.» - 5«Aqui estou, pois me chamaste.» ... 6«Aqui
estou, pois me chamaste.» ... 7«Aqui estou, pois me chamaste.»” (1Sm
3,
4-7). Quanto
mais leve seja a nossa equipagem humana, quanto mais pobres sejamos daquilo que
o mundo estima, maior será a nossa oportunidade de êxito, já que Deus goza de
maior oportunidade para nos moldar, pois chama-nos a viver só com Ele, para Ele
e nada mais.
Para fazer verdadeira
experiência de Deserto, temos que nos despojar de tudo, para encontrar O TUDO. Temos que nos revestir da Santa Nudez e
fazer, verdadeiramente, a experiência do despojamento total, caso contrário
estamos destinados ao fracasso.
sábado, 30 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
No passado dia 2 de Junho, um grupo de Catequese do 6º ano, da paróquia de N.ª Sr.ª da Atalaia de Fronteira, fez a experiência de viver um dia à descoberta das vocações de especial consagração presentes na Arquidiocese de Évora.
No final de mais um ano pastoral, o grupo constituído por 8 crianças e pelos responsáveis da sua formação catequética quis compreender a opção pela vida consagrada contemplativa e pelo sacerdócio ministerial como caminhos de felicidade, convivendo com aqueles que encontraram na doação total de si mesmos um sentido verdadeiro para a existência.
Durante a manhã, em Campo Maior, foram acolhidos pela abadessa do mosteiro da Imaculada Conceição e por seis monjas da comunidade, que partilharam as suas histórias vocacionais e deram a conhecer o carisma contemplativo e o dia-a-dia da vida monástica.
Depois do almoço, puderam conhecer os diversos espaços do Seminário Maior de Évora, no qual dois seminaristas do 1º ano, o Francisco Segurado e o Gil Barbosa, responderam às diversas perguntas elaboradas pelo grupo, de modo a compreenderem o que leva um jovem a responder à vocação ao sacerdócio e como se processa a formação e a vida comunitária no Seminário.
No final do dia, regressaram a Fronteira, tendo cumprido o objectivo a que se tinham proposto: mesmo acolhendo com surpresa as diversas expressões da vida monástica e da formação sacerdotal, descobriram que continua a ser válido, no nosso tempo, entregar a vida toda por amor a Deus e aos irmãos, para o serviço da Igreja e do mundo.
No final de mais um ano pastoral, o grupo constituído por 8 crianças e pelos responsáveis da sua formação catequética quis compreender a opção pela vida consagrada contemplativa e pelo sacerdócio ministerial como caminhos de felicidade, convivendo com aqueles que encontraram na doação total de si mesmos um sentido verdadeiro para a existência.
Durante a manhã, em Campo Maior, foram acolhidos pela abadessa do mosteiro da Imaculada Conceição e por seis monjas da comunidade, que partilharam as suas histórias vocacionais e deram a conhecer o carisma contemplativo e o dia-a-dia da vida monástica.
Depois do almoço, puderam conhecer os diversos espaços do Seminário Maior de Évora, no qual dois seminaristas do 1º ano, o Francisco Segurado e o Gil Barbosa, responderam às diversas perguntas elaboradas pelo grupo, de modo a compreenderem o que leva um jovem a responder à vocação ao sacerdócio e como se processa a formação e a vida comunitária no Seminário.
No final do dia, regressaram a Fronteira, tendo cumprido o objectivo a que se tinham proposto: mesmo acolhendo com surpresa as diversas expressões da vida monástica e da formação sacerdotal, descobriram que continua a ser válido, no nosso tempo, entregar a vida toda por amor a Deus e aos irmãos, para o serviço da Igreja e do mundo.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Jornada de Oração pela Santificação dos Sacerdotes
ORAÇÃO PELOS
SACERDOTES
(oração
indulgenciada por S. Pio X em 03/03/1905)
Ó Jesus, Pontífice
Eterno, Divino Sacrificador,
Vós que, no Vosso
incomparável amor,
deixastes sair do Vosso
Sagrado Coração o sacerdócio cristão,
dignai-Vos derramar, nos
Vossos sacerdotes,
as ondas vivificantes do
Amor infinito.
Vivei neles,
transformai-os em Vós,
tornai-os, pela Vossa
graça,
instrumentos de Vossas
Misericórdias.
Actuai neles e por eles,
e fazei que, revestidos
inteiramente de Vós
pela fiel imitação de
Vossas adoráveis virtudes,
operem, em Vosso nome e
pela força de Vosso espírito,
as obras que Vós mesmo
realizastes para a salvação do mundo.
Divino Redentor das
almas,
vede como é grande a
multidão dos que dormem ainda nas trevas do erro;
contai o número dessas
ovelhas infiéis que ladeiam os precipícios;
considerai a multidão dos
pobres, dos famintos,
dos ignorantes e dos
fracos que gemem ao abandono.
Voltai para nós por
intermédio dos Vossos sacerdotes.
Revivei neles; atuai por
eles,
e passai de novo através
do mundo,
ensinando, perdoando, consolando, sacrificando,
ensinando, perdoando, consolando, sacrificando,
e reatando os laços
sagrados do amor
entre o Coração de Deus e o coração humano.
entre o Coração de Deus e o coração humano.
Amém.
Do
livro «O Sagrado Coração e o Sacerdócio», de Madre Luísa Margarida Claret de La
Touche
Mosteiro da Imaculada Conceição de Campo Maior em Portugal, de monjas Co...
Hino de II Vésperas de Domingo da Santíssima Trindade, na Jornada «Pro Orantibus» 2012 (3 de Junho de 2012). Música do P. Azevedo de Oliveira.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Tapete em ponto de Arraiolos com as armas da Ordem
Foi entregue hoje, no Mosteiro Concepcionista de Campo Maior, um tapete em ponto de Arraiolos de 3m por 2m 50cm, com as armas da Ordem da Imaculada Conceição.
O tapete, oferta da Srª Dª Isabel Gamas e do Sr. Padre Humberto César Gonçalves Coelho, realizou um sonho antigo de uma das monjas da comunidade. Sor Maria Teresa dos Anjos sonhava com um tapete em ponto de Arraiolos para ser usado a quando das profissões de votos monásticos.
Aqui fica uma pequena repostagem fotográfica, do magnífico tapete executado pela Srª Dª Isabel Gamas.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
JORNADA DE ORAÇÃO PELA VIDA CONTEMPLATIVA
3 de Junho de 2012
Domingo da Santíssima Trindade
"... o forte desejo de entrar em união
de vida com Deus, abandonando tudo o demais, tudo aquilo que impede esta
comunhão e deixando-se aprisionar do imenso amor de Deus para viver só deste
amor.
... vós haveis encontrado o tesouro
escondido, a pérola de grande valor (cf. Mt 13, 44-46), haveis respondido com
radicalidade ao convite de Jesus: "Se queres ser perfeito, vai, vende
aquilo que possuis, dá-o aos pobres e terá um tesouro no céu, depois vem e segue-me!"
(Mt 19, 21).
O monge, deixando tudo, por assim dizer
"arrisca-se": expõe-se à solidão e ao silêncio para não viver de
outra coisa que do essencial, e vivendo no essencial encontra uma profunda
comunhão com os irmãos, com cada homem.
... vós que viveis num voluntário
isolamento, estais na realidade no coração da Igreja, e fazeis circular nas
suas veias o sangue puro da contemplação e do amor de Deus."
Bento XVI, «Celebração de
Vésperas»
na Igreja da Cartuxa da Serra de São Bruno (9 de Outubro de 2011)
na Igreja da Cartuxa da Serra de São Bruno (9 de Outubro de 2011)
domingo, 13 de maio de 2012
Te damos gracias Señor
¡La Federación Santa María de Guadalupe está de fiesta!
En el día 7 de mayo puntualmente a las 5 de la tarde, celebramos con inmenso júbilo, la
bendición de la Iglesia del Monasterio de Mairena de Aljarafe, nuestra querida Casa Federal.
Congregadas por el Espíritu Santo, nos reunimos más de 50 hermanas en la alegría y amor
fraterno para celebrar este día de gracia, llenas de gratitud al Señor, ¡que verdaderamente “ha
estado grande con nosotras”!
La Eucaristía, presidida por el Señr Arzobispo de Sevilla, D. Juan JoséAsenjo Pelegrina, fue
concelebrada por 22 sacerdotes, de entre los cuales hay que destacar el Vicario para la vida
religiosa, el Vicario de zona, el pároco y el capellá del Monasterio. Pudimos contar con la
presencia siempre cercana y fraterna de los hermanos menores, especialmente de fray
Joaquí Domíguez Serna, nuestro Asistente, que ha hecho este recorrido apoyando desde el
principio a la Comunidad de la Casa Federal.
La bellíima Iglesia del Monasterio estaba repleta, tanto que muchas personas tuvieran que
quedarse fuera. Muchos amigos de la Comunidad, invitados y parroquianos de Mairena
quisieron estar presentes, asícomo amigos venidos de la Dióesis de Méida-Badajoz.
En la preciosa homilía, D. Juan José nos explicó detalladamente la importancia de la bendició
del ambó y del altar que habí hecho anteriormente. El ambó es la sede de la Palabra
proclamada y meditada en cada Eucaristía o celebració. Es como una fuente de vida y encontro
con el Dios vivo que nos habla hoy, es escucha atenta a la voz del Señor. El altar es
el ara del sacrificio incruento del Cordero Pascual por todos los hombres y mujeres. Allí, en
cada Eucaristía, Cristo se hace verdaderamente presente en su Cuerpo y en su Sangre, y de
donde, como manantial siempre desbordante, nos saciamos; es aliento y fortaleza cada día
para las angustias y cansancios humanos, es viático en nuestra peregrinación terrena. El Señor
Arzobispo invitaba a todos, no sólo a la Comunidad Conventual, sino también a los amigos del
Monasterio y habitantes de Mairena, a saborear ratos de oración y adoración en el nuevo
templo, participando además en las celebraciones y en la Eucaristía Dominical. Insistió en que
este lugar fuese espacio de verdadero encuentro de las hermanas concepcionistas con el
Esposo, D. Juan José, resaltó la constante llamada a la fidelidad que soló puede brotar del
encuentro íntimo con Jesús Eucaristía.
Después de la preparación del altar, se celebró por primera vez la Eucaristía en la nueva
Iglesia, donde pudimos rendir gracias ofreciendo el sacrificio de Cristo al Padre.
Las maravillosas flores con que estaba adornada la Iglesia nos hacían pensar en la misma
belleza de Dios y la imagen de la Virgen Inmaculada mirando a sus hijas atraía nuestros ojos
de manera especial.
No recibimos la bendición final sin antes escuchar las agradecidas palabras de la Madre
Presidenta. Dirigiéndose a todos y agradeciendo la presencia de cada uno. Madre María de la
Cruz resaltó el apoyo cercano del Padre Asistente, la eficiencia del Señor arquitecto y de su
equipo, así como de los constructores y demás trabajadores que hicieron posible este
acontecimiento; la ayuda de las hermanas que, de distintas formas han apoyado este recorrido
de seis años. El esfuerzo y la constancia de todos permitieron celebrar este gran día para
nuestra Federación.
Después de la Eucaristía fue ofrecido un pequeño ágape a los invitados y participantes de la
inauguración de la Iglesia del Monasterio de la Purísima Concepción de Mairena del Aljarafe.
Las hermanas de otras comunidades nos dirigimos en el refectorio donde teníamos ya
preparado el banquete.
¡Gracias Señor por la comunión fraterna y por compartir este día de alegría y alabanza a tu
bondad y amor infinitos!
Necesariamente subrayamos aquí la perseverancia y valentía de nuestra querida Madre
Presidenta a lo largo de estos años de construcciones; si es posible tener hoy un Monasterio
abierto a todas nosotras, una Iglesia lindísima donde alabar al Esposo que es de todas las
hermanas de la Federación, lo debemos a los esfuerzos constantes de la Madre María de la
Cruz.
¡Que el Señor sea alabado con nuestras vidas y con nuestro “Sí” diario!
soror Inês de la SSma.Trinidad
Monasterio de Campo Maior (Portugal)
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