domingo, 16 de dezembro de 2012

 
"...o ícone evangélico da Apresentação de Jesus no templo contém o símbolo fundamental da luz que, partindo de Cristo, se irradia sobre Maria e José, sobre Simeão e Ana e, através deles, sobre todos. Os Padres da Igreja uniram esta irradiação ao caminho espiritual. A vida consagrada exprime este caminho de modo especial como «filocalia», amor pela beleza divina, reflexo da bondade de Deus (cf. ibid., 19). No rosto de Cristo resplandece a luz de tal beleza. «A Igreja contempla o rosto transfigurado de Cristo, para se confirmar na fé e não correr o risco de perder ao ver o seu rosto desfigurado na Cruz... ela é a Esposa na presença do Esposo, que participa do seu mistério, envolvida pela sua luz, [que] atinge todos os seus filhos... Mas uma singular experiência dessa luz que dimana do Verbo encarnado é feita, sem dúvida, pelos que são chamados à vida consagrada. Na verdade, a profissão dos conselhos evangélicos coloca-os como sinal e profecia para a comunidade dos irmãos e para o mundo» (Ibid., 15)."
Bento XVI,
Homilia da Celebração de Vésperas na Festa da Apresentação do Senhor,
Basílica Vaticana, 2 de Fevereiro de 2011

segunda-feira, 26 de novembro de 2012


JORNADA DAS CLAUSTRAIS
21 de Novembro de 2012
Memória litúrgica da Apresentação da Beata Virgem Maria no Templo
Hoje (21 de Novembro), memória litúrgica da Apresentação da Beata Virgem Maria no Templo, celebra-se a Jornada das Claustrais. Às irmãs chamadas pelo Senhor à vida Contemplativa, desejo assegurar a minha especial proximidade e da inteira comunidade eclesial. Renovo ao mesmo tempo, o convite a todos os cristãos afim que não deixemos faltar aos mosteiros de clausura o necessário sustento espiritual e material. De facto, devemos muito, a estas pessoas que se consagram inteiramente à oração pela Igreja e pelo mundo! Obrigado.
Bento XVI,
Audiência Geral, 21 de Novembro de 2012

quinta-feira, 22 de novembro de 2012


«No mosteiro, tudo está orientado
para a busca do Rosto de Deus,
e tudo é reconduzível ao essencial
porque só é importante aquilo que
nos aproxima de d’Ele
»
Beato João Paulo II

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

21 de Novembro
Dia das Monjas de Clausura
 
 
«A clausura e a fé»
O dia mundial das claustrais está muito relacionado com o Ano da fé proclamado por Bento XVI. As vidas de mulheres provenientes de países e culturas diversas, inclusive profissionais que renunciam à carreira para se retirar no mosteiro e se dedicar totalmente a Deus na solidão e na oração, na época das agências de rating são uma proposta insólita de vida alternativa.
São mulheres libertadas das sereias da eficiência produtiva e do fascínio de modelos desprovidos de horizontes espirituais. Privilegiam o silêncio em vez do tumulto e do clamor e vivendo deste modo, para os cristãos permanecem uma chamada evidente à reflexão sobre a qualidade da fé professada e para os não crentes constituem um convite a questionar-se sobre Deus: aquele que atrai tão fortemente jovens vidas, consagradas porque à procura de uma amor gratificante.
Ao mesmo tempo, as mulheres na clausura por amor a Deus, enquanto estimulam a fé cristã, por sua vez, são chamadas a responder todos os dias de forma coerente às exigências da sua consagração. O Evangelho dirige quotidianamente também a estas mulheres extraordinárias a pergunta feita por Jesus aos discípulos. «E vós, quem dizeis que eu sou?». O segredo da fidelidade aos compromissos de pobreza, castidade, obediência que caracterizam a vida e a oração monástica está, em primeiro lugar, na resposta de cada mulher consagrada a esta pergunta de Cristo. Na medida em que a fé em Jesus Cristo é vivida com amor, temos boas razões para sermos fiéis à vocação monástica. Se faltar o amor, tanto na vida cristã como na consagração total a Deus, falta também a fé.

sábado, 17 de novembro de 2012

RTP 2 emite este sábado documentário
sobre Santa Beatriz da Silva
Neste sábado, dia 17 de Novembro, no canal 2 da RTP, pelas 19h30, será emitido o episódio sobre Santa Beatriz da Silva da série "Santos de Portugal".
O Arcebispo de Évora, D. José Alves, foi um dos entrevistados para este episódio sobre a Santa portuguesa, que fundou a Ordem da Imaculada Conceição.
Actualmente, na Arquidiocese de Évora, existe um Mosteiro de clausura da Ordem da Imaculada Conceição, em Campo Maior, terra natal da fundadora.
 
Para mais informações pode consultar: http://www.rtp.pt/programa/tv/p29437

terça-feira, 13 de novembro de 2012


Actual comunidade monástica Concepcionista de Campo Maior.
Foto tirada num dos locutório do Mosteiro a 12 de Novembro de 2012.
Da esquerda para a direita:
Sor Maria Teresa dos Anjos (mestra de noviças), sor Maria Inês da Cruz, sor Maria Helena de Jesus (professa simples), sor Consuelo do Coração de Maria, sor Maria Imaculada, sor Ana Rita do Sagrado Coração de Jesus, sor Inês Maria da Santíssima Trindade, sor Maria Manuel da Anunciação, sor Maria Leonor de Jesus, sor Maria de Jesus Felício, sor Magda da Cruz, Maria Madalena Sassetti da Mota (postulante) e Madre Maria Isabel da Santíssima Trindade (abadessa). Na foto falta sor Maria Teresa do Menino Jesus.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


“O nosso tempo precisa de santos
e os santos mostram-nos, de muitas maneiras,
como podemos viver o Evangelho hoje
e como podemos ser sinais luminosos do amor de Deus”.
Bento XVI, Angelus de 1 de Novembro de 2012

sábado, 20 de outubro de 2012

 
Pintura timorense de
Santa Beatriz da Silva
(Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mártires Concepcionistas do Mosteiro de Escalona (Espanha)


 
Madre María de San José Ytoiz oic e sor Asunción Pascual Nieto oic
martirizadas, em Madrid, nos últimos dias de Outubro de 1936.

sábado, 13 de outubro de 2012

 
Os monges e as monjas jamais procuram fugir do mundo.
 

A sua clausura e o seu silêncio, muitas vezes incompreensíveis para tantas pessoas, acolhem-nos eles como o melhor modo para estar disponiveis para a escuta do Senhor, conhecer a Sua Vontade e gastar as suas vidas intercedendo pelas necessidades da Igreja e de todos os homens.

terça-feira, 2 de outubro de 2012


"Os Institutos de vida contemplativa, pelas suas orações, penitências e tribulações, têm uma importância máxima na conversão das almas, visto que é Deus quem pelas nossas orações envia operários para a Sua messe, abre as almas dos não-cristãos para ouvir o Evangelho, e fecunda nos seus corações a palavra da salvação."
Decreto Conciliar, «Ad Gentes», 40.
 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Monges e Monjas de clausura
Para que servem num mundo como o de hoje?
(Bento XVI, «Angelus» de 19 de Novembro de 2006)
 
 
 
 "Há quem pergunte que sentido e que valor possa ter a sua presença no nosso tempo, no qual numerosas e urgentes são as situações de pobreza e de necessidade para enfrentar. Por que "fechar-se" para sempre dentro dos muros de um mosteiro e privar assim os outros da contribuição das próprias capacidades e experiências? Que eficiência pode ter a sua oração para a solução dos numerosos problemas concretos que continuam a afligir a humanidade?
 
 
 
Mas de facto, também hoje, suscitando com frequência a admiração de amigos e conhecidos, não poucas pessoas abandonam carreiras profissionais muitas vezes prometedoras para abraçar a regra austera de um mosteiro de clausura. O que as leva a dar um passo tão empenhativo a não ser o facto de ter compreendido, como ensina o Evangelho, que o Reino dos céus é "um tesouro" pelo qual vale verdadeiramente a pena abandonar tudo (cf. Mt 13, 44)? De facto, estes nossos irmãos e irmãs testemunham silenciosamente que no meio das vicissitudes quotidianas, por vezes bastante agitadas, o único apoio que jamais vacila é Deus, rocha inabalável de fidelidade e de amor. "Todo se pasa, Dios no se muda", escrevia a grande mestra espiritual Santa Teresa de Ávila num seu célebre texto. E face à difundida exigência que muitos sentem de sair da rotina quotidiana dos grandes aglomerados urbanos em busca de espaços propícios para o silêncio e para a meditação, os mosteiros de vida contemplativa oferecem-se como que "oásis" nos quais o homem, peregrino na terra, pode chegar melhor às fontes do Espírito e dessedentar-se ao longo do caminho. Por conseguinte, estes lugares aparentemente inúteis, são ao contrário como os "pulmões" verdes de uma cidade: fazem bem a todos, também a quantos não os frequentam e talvez ignorem a sua existência.
 
 
Queridos irmãos e irmãs, demos graças ao Senhor, que na sua providência, quis as comunidades de clausura, masculinas e femininas. Não lhes deixemos faltar o nosso apoio espiritual e também material, para que possam realizar a sua missão, que consiste em manter viva na Igreja a fervorosa expectativa da vinda de Cristo."
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

 O monge... sinal de Deus
Os monges, “Buscando Cristo e fixando o olhar nas realidades eternas, convertem-se em oásis espirituais que indicam à humanidade a primazia absoluta de Deus, através da adoração contínua dessa misteriosa, mas real presença divina no mundo, e da comunhão fraterna vivida no mandamento novo do amor e do serviço recíproco” (Bento XVI, [20 de Novembro de 2008], na audiência os participantes da assembleia plenária da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica).
Retirando-nos para o Deserto do Monte Santo da Transfiguração, somos chamados, e estamos encarregues de ajudar o Senhor, na Sua Obra Redentora. Somos chamados por Deus e pela Igreja a “indicar ao mundo o que é o essencial: buscar Cristo e não antepor nada ao seu amor” (Idem). Fazemo-lo com a nossa vida sacramental, com o nosso trabalho, o nosso ocultamento, a nossa renúncia e sobretudo com o nosso amor. Quanto mais escondidas, secretas e desconhecidas forem estas atitudes mais valor têm. Exactamente por isso, ninguém espera do monge outra actividade senão, e que por amor, derrame, sem utilidade aparente, sobre os pés de Jesus, o precioso perfume: "3Maria ungiu os pés de Jesus com uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, e enxugou-lhos com os seus cabelos.” (Jo 12, 3) das suas capacidades humanas, da sua escolha radical e do seu amor absoluto e incondicional por Deus. Do monge, ninguém espera outra actividade senão que, inunde a Igreja e o mundo com a fragrância: 3A casa encheu-se com a fragrância do perfume.” (Jo 12, 3) de um testemunho verdadeiramente evangélico que aponte para Deus, que faça ver Deus.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

CARTA DO PADRE ASSISTENTE
por ocasião
da Festa de Santa Beatriz da Silva de 2012
Fr. Joaquín Domínguez Serna, OFM
Asistente
A la atención de la Madre Presidenta y de las hermanas de la Federación Bética Santa María de Guadalupe, de la Orden de la Inmaculada Concepción.
Mis muy queridas hermanas:
Paz y Bien en el Señor y su Madre Inmaculada.
En la fiesta de Santa Beatriz, como es costumbre, deseo felicitaros y, en la medida de mis posibilidades, animar vuestra vida y vocación según las inspiraciones de los orígenes y la vitalidad de esta Forma de vida.
Al hacer memoria de Beatriz su inspiración de vida nos obliga a contemplarla a través de una fuerte experiencia de fe. Aunque no tuviera una formación o un notable grado cultural, sin embargo en su itinerario detectamos la gratitud, el espíritu de vencimiento y la constancia, actitudes todas propias de los verdaderos creyentes. Quien vive en búsqueda del rostro de Dios -el Dios Altísimo- no acumula dentro de sí altivez, aislamiento, superioridad… sino que por el contrario trabaja el espíritu de cercanía, realismo y humildad consigo misma, con los demás y frente a Dios.

domingo, 12 de agosto de 2012

Carta de la Madre Presidenta
en la solemnidad de Santa Beatriz

SANTA BEATRIZ DE SILVA 2012
A todas las hermanas de la Federación Sta. María de Guadalupe
Queridas hermanas: se acercan nuestras fiestas de verano, la de nuestra Madre Inmaculada Asunta al Cielo y nuestra Madre Fundadora Beatriz de Silva y Meneses. Quisiera acercarme a vosotras desde estas líneas para celebrarlas en comunión y en un mismo espíritu, experimentando como tantas otras veces, la dulzura y la delicia de vivir las hermanas unidas.
A la vez que nos preparamos para celebrar estas fiestas, profundizamos en nuestra vida de fe, preparándonos para el año de la fe que comienza en octubre próximo. Sabemos que profundizar en la fe es adentrarnos en la persona de Jesucristo nuestro Redentor, en su forma de hacer,de pensar, de vivir, en sus criterios, sus gustos, su manera de relacionarse, todo eso y más, es nuestro camino de oración y contemplación para tratar de seguirle lo más cerca posible, por el camino de María y al estilo de Beatriz.
Hoy quiero ofreceros unas breves pinceladas sobre las antífonas de laudes de la liturgia de Santa Beatriz.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Loucos por Cristo
de ENZO BIANCHI
Verão de 1975. Juntamente com um irmão da minha comunidade decido ir ao encontro de P. Placide Deseille, um monge trapista de grande elevação espiritual que, desde há alguns anos, fundara uma pequena comunidade atenta à tradição oriental. Mas, antes mesmo que o conjunto de casas transformado em Mosteiro, fosse por nós avistado, fomos surpreendidos por um conjunto de gargalhadas... por momentos temi que tivéssemos seguido o caminho errado e que tivéssemos chegado a um alegre campo de verão para jovens.
Confesso que entre mim e o humor existiu sempre alguma estranheza. Talvez porque tenha ficado órfão de mãe muito cedo ou porque não estou habituado ao facto de o cómico nascer do trágico, o que é certo é que nunca fui capaz de contar anedotas nem de colher o lado divertido daqueles que, raramente, o fazem na minha presença. Até os filmes cómicos ou com humor não me contagiam, apesar das inúmeras tentativas dos meus amigos para os apreciar. Do meu pai herdei a verve para dar simpáticas alcunhas àqueles com quem tenho alguma confiança mas não a sua capacidade de despertar, com brincadeiras e piadas, o quotidiano de uma aldeia perdida no meio do campo... creio não ter nada de melancólico, triste ou carrancudo, mas, de facto, o "género literário" humorístico, não é o meu. De resto – dizia para mim mesmo quando este aspecto do meu carácter me fazia sentir quase culpado – os Evangelhos falam-nos de um Jesus que chorou, se comoveu, se indignou, mas que nunca riu ou fez rir: a alegria que infundia em todos os que encontrava não devia nada ao humor.

domingo, 29 de julho de 2012

O apelo do MONTE (2)
“Tal como no Sermão da Montanha e nas noites passadas por Jesus em oração, aparece aqui o monte como lugar de particular proximidade a Deus; de novo devemos pensar nos diversos montes da vida de Jesus como se fossem um só: o monte da tentação, o monte da sua grande pregação, o monte da oração, o monte da transfiguração, o monte da agonia, o monte da cruz e, finalmente, o monte da ascensão; neste, o Senhor, em oposição à oferta do domínio sobre o mundo que Lhe seria dado em virtude do poder do demónio, declara: «Foi-Me dado todo o poder no céu e na terra» (Mt 28, 18). Mas, no horizonte, delineiam-se também o Sinai, o Horeb, o Moriah - os montes da revelação do Antigo Testamento - que são, todos eles, ao mesmo tempo montes da paixão e da revelação e, por sua vez, remetem ainda para o monte do templo, sobre o qual a revelação se torna liturgia. Na busca duma interpretação, depara-se-nos em primeiro lugar o simbolismo geral do monte: o monte como lugar da subida, não apenas da subida exterior, mas também da ascese interior; o monte como um libertar-se do peso da vida diária, como um respirar no ar puro da criação; o monte que oferece o panorama da criação em toda a sua vastidão e beleza; o monte que me dá elevação interior e me permite intuir o Criador. A estas considerações, a história acrescenta a experiência de Deus que fala e a experiência da paixão com o seu ponto culminante no sacrifício de Isaac, no sacrifício do cordeiro, prefiguração do Cordeiro definitivo sacrificado no monte Calvário. Moisés e Elias puderam receber a revelação no monte; eles aparecem agora, na transfiguração, a conversar com Aquele que é a revelação de Deus em pessoa”.
Bento XVI, "Jesus de Nazaré", A Esfera dos Livros, Lisboa, 2010, 5a Edição, pg. 383-384.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

 O apelo do MONTE (1)
12Jesus foi para o monte fazer oração e passou a noite a orar a Deus.” (Lc 6, 12)
A Montanha é um dos lugares privilegiados dos encontros com Deus. A Montanha Virgem e Solitária é um marco digno para as grandes comunicações do Senhor. Tem em comum com o Deserto as exigências da nudez e do despojamento. É ainda um sinal no espaço da elevação da alma acima do bulício dos negócios terrenos, dos pecados e prazeres dos homens.
É um empurrão soberbo da terra rumo à pureza do céu.
Os seus cumes invioláveis falam do Deus 4magnífico nas alturas” (Sl 92, 4). Os Monges que procuramos a Deus, na Escola do Monte da Transfiguração, devemos deixar-nos aprisionar por este apelo espiritual, que não é ilusório, mas escolhido por Deus para falar ao coração dos homens: "É assim que a vou seduzir: ... para lhe falar ao coração.”(Os 2, 16)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O apelo do DESERTO
16É assim que a vou seduzir: ao deserto a conduzirei, para lhe falar ao coração.”
(Os 2, 16)
Sinal da predilecção de Deus é o chamamento ao Deserto. O chamamento que nos faz é gratuito e a nossa perseverança deve-se unicamente à condescendência divina. Os monges que procuramos a Deus, tenhamos sempre presente esta fineza do amor de Deus para connosco. Ao entrar, não sabemos o que a Solidão do Deserto nos reserva. Entremos pois no Santo Deserto, humildes e sossegados. Ao Deus que nos espera, a única coisa de valor que Lhe devemos apresentar é a nossa inteira disponibilidade: 4«Eis- me aqui.» - 5«Aqui estou, pois me chamaste.» ... 6«Aqui estou, pois me chamaste.» ... 7«Aqui estou, pois me chamaste.»” (1Sm 3, 4-7). Quanto mais leve seja a nossa equipagem humana, quanto mais pobres sejamos daquilo que o mundo estima, maior será a nossa oportunidade de êxito, já que Deus goza de maior oportunidade para nos moldar, pois chama-nos a viver só com Ele, para Ele e nada mais.
Para fazer verdadeira experiência de Deserto, temos que nos despojar de tudo, para encontrar O TUDO. Temos que nos revestir da Santa Nudez e fazer, verdadeiramente, a experiência do despojamento total, caso contrário estamos destinados ao fracasso.

sábado, 30 de junho de 2012


A Cela (2)
“A cela deve ser considerada como lugar sagrado,
em que Deus é esperado e se deixa encontrar.”
Constituições dos Eremitas Camaldulenses do Montecorona

segunda-feira, 18 de junho de 2012


No passado dia 2 de Junho, um grupo de Catequese do 6º ano, da paróquia de N.ª Sr.ª da Atalaia de Fronteira, fez a experiência de viver um dia à descoberta das vocações de especial consagração presentes na Arquidiocese de Évora.
No final de mais um ano pastoral, o grupo constituído por 8 crianças e pelos responsáveis da sua formação catequética quis compreender a opção pela vida consagrada contemplativa e pelo sacerdócio ministerial como caminhos de felicidade, convivendo com aqueles que encontraram na doação total de si mesmos um sentido verdadeiro para a existência.
Durante a manhã, em Campo Maior, foram acolhidos pela abadessa do mosteiro da Imaculada Conceição e por seis monjas da comunidade, que partilharam as suas histórias vocacionais e deram a conhecer o carisma contemplativo e o dia-a-dia da vida monástica.
Depois do almoço, puderam conhecer os diversos espaços do Seminário Maior de Évora, no qual dois seminaristas do 1º ano, o Francisco Segurado e o Gil Barbosa, responderam às diversas perguntas elaboradas pelo grupo, de modo a compreenderem o que leva um jovem a responder à vocação ao sacerdócio e como se processa a formação e a vida comunitária no Seminário.
No final do dia, regressaram a Fronteira, tendo cumprido o objectivo a que se tinham proposto: mesmo acolhendo com surpresa as diversas expressões da vida monástica e da formação sacerdotal, descobriram que continua a ser válido, no nosso tempo, entregar a vida toda por amor a Deus e aos irmãos, para o serviço da Igreja e do mundo.

sexta-feira, 15 de junho de 2012


Jornada de Oração pela Santificação dos Sacerdotes

ORAÇÃO PELOS SACERDOTES
(oração indulgenciada por S. Pio X em 03/03/1905)
Ó Jesus, Pontífice Eterno, Divino Sacrificador,
Vós que, no Vosso incomparável amor,
deixastes sair do Vosso Sagrado Coração o sacerdócio cristão,
dignai-Vos derramar, nos Vossos sacerdotes,
as ondas vivificantes do Amor infinito.
Vivei neles, transformai-os em Vós,
tornai-os, pela Vossa graça,
instrumentos de Vossas Misericórdias.
Actuai neles e por eles,
e fazei que, revestidos inteiramente de Vós
pela fiel imitação de Vossas adoráveis virtudes,
operem, em Vosso nome e pela força de Vosso espírito,
as obras que Vós mesmo realizastes para a salvação do mundo.
Divino Redentor das almas,
vede como é grande a multidão dos que dormem ainda nas trevas do erro;
contai o número dessas ovelhas infiéis que ladeiam os precipícios;
considerai a multidão dos pobres, dos famintos,
dos ignorantes e dos fracos que gemem ao abandono.
Voltai para nós por intermédio dos Vossos sacerdotes.
Revivei neles; atuai por eles,
e passai de novo através do mundo,
ensinando, perdoando, consolando, sacrificando,
e reatando os laços sagrados do amor
entre o Coração de Deus e o coração humano.
Amém.
Do livro «O Sagrado Coração e o Sacerdócio», de Madre Luísa Margarida Claret de La Touche

Mosteiro da Imaculada Conceição de Campo Maior em Portugal, de monjas Co...



Hino de II Vésperas de Domingo da Santíssima Trindade, na Jornada «Pro Orantibus» 2012 (3 de Junho de 2012). Música do P. Azevedo de Oliveira.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Tapete em ponto de Arraiolos com as armas da Ordem
Foi entregue hoje, no Mosteiro Concepcionista de Campo Maior, um tapete em ponto de Arraiolos de 3m por 2m 50cm, com as armas da Ordem da Imaculada Conceição.
O tapete, oferta da Srª Dª Isabel Gamas e do Sr. Padre Humberto César Gonçalves Coelho, realizou um sonho antigo de uma das monjas da comunidade. Sor Maria Teresa dos Anjos sonhava com um tapete em ponto de Arraiolos para ser usado a quando das profissões de votos monásticos.
Aqui fica uma pequena repostagem fotográfica, do magnífico tapete executado pela Srª Dª Isabel Gamas.







sexta-feira, 1 de junho de 2012


JORNADA DE ORAÇÃO PELA VIDA CONTEMPLATIVA
3 de Junho de 2012
Domingo da Santíssima Trindade
"... o forte desejo de entrar em união de vida com Deus, abandonando tudo o demais, tudo aquilo que impede esta comunhão e deixando-se aprisionar do imenso amor de Deus para viver só deste amor.
... vós haveis encontrado o tesouro escondido, a pérola de grande valor (cf. Mt 13, 44-46), haveis respondido com radicalidade ao convite de Jesus: "Se queres ser perfeito, vai, vende aquilo que possuis, dá-o aos pobres e terá um tesouro no céu, depois vem e segue-me!" (Mt 19, 21).
O monge, deixando tudo, por assim dizer "arrisca-se": expõe-se à solidão e ao silêncio para não viver de outra coisa que do essencial, e vivendo no essencial encontra uma profunda comunhão com os irmãos, com cada homem.
... vós que viveis num voluntário isolamento, estais na realidade no coração da Igreja, e fazeis circular nas suas veias o sangue puro da contemplação e do amor de Deus."
Bento XVI, «Celebração de Vésperas»
na Igreja da Cartuxa da Serra de São Bruno (9 de Outubro de 2011)

domingo, 13 de maio de 2012

Te damos gracias Señor
¡La Federación Santa María de Guadalupe está de fiesta!
En el día 7 de mayo puntualmente a las 5 de la tarde, celebramos con inmenso júbilo, la bendición de la Iglesia del Monasterio de Mairena de Aljarafe, nuestra querida Casa Federal. Congregadas por el Espíritu Santo, nos reunimos más de 50 hermanas en la alegría y amor fraterno para celebrar este día de gracia, llenas de gratitud al Señor, ¡que verdaderamente “ha estado grande con nosotras”!
La Eucaristía, presidida por el Señr Arzobispo de Sevilla, D. Juan JoséAsenjo Pelegrina, fue concelebrada por 22 sacerdotes, de entre los cuales hay que destacar el Vicario para la vida religiosa, el Vicario de zona, el pároco y el capellá del Monasterio. Pudimos contar con la presencia siempre cercana y fraterna de los hermanos menores, especialmente de fray Joaquí Domíguez Serna, nuestro Asistente, que ha hecho este recorrido apoyando desde el principio a la Comunidad de la Casa Federal.
La bellíima Iglesia del Monasterio estaba repleta, tanto que muchas personas tuvieran que quedarse fuera. Muchos amigos de la Comunidad, invitados y parroquianos de Mairena quisieron estar presentes, asícomo amigos venidos de la Dióesis de Méida-Badajoz.
En la preciosa homilía, D. Juan José nos explicó detalladamente la importancia de la bendició del ambó y del altar que habí hecho anteriormente. El ambó es la sede de la Palabra proclamada y meditada en cada Eucaristía o celebració. Es como una fuente de vida y encontro
con el Dios vivo que nos habla hoy, es escucha atenta a la voz del Señor. El altar es el ara del sacrificio incruento del Cordero Pascual por todos los hombres y mujeres. Allí, en cada Eucaristía, Cristo se hace verdaderamente presente en su Cuerpo y en su Sangre, y de donde, como manantial siempre desbordante, nos saciamos; es aliento y fortaleza cada día para las angustias y cansancios humanos, es viático en nuestra peregrinación terrena. El Señor Arzobispo invitaba a todos, no sólo a la Comunidad Conventual, sino también a los amigos del Monasterio y habitantes de Mairena, a saborear ratos de oración y adoración en el nuevo templo, participando además en las celebraciones y en la Eucaristía Dominical. Insistió en que este lugar fuese espacio de verdadero encuentro de las hermanas concepcionistas con el Esposo, D. Juan José, resaltó la constante llamada a la fidelidad que soló puede brotar del encuentro íntimo con Jesús Eucaristía.
Después de la preparación del altar, se celebró por primera vez la Eucaristía en la nueva Iglesia, donde pudimos rendir gracias ofreciendo el sacrificio de Cristo al Padre.
Las maravillosas flores con que estaba adornada la Iglesia nos hacían pensar en la misma belleza de Dios y la imagen de la Virgen Inmaculada mirando a sus hijas atraía nuestros ojos de manera especial.
No recibimos la bendición final sin antes escuchar las agradecidas palabras de la Madre Presidenta. Dirigiéndose a todos y agradeciendo la presencia de cada uno. Madre María de la Cruz resaltó el apoyo cercano del Padre Asistente, la eficiencia del Señor arquitecto y de su equipo, así como de los constructores y demás trabajadores que hicieron posible este acontecimiento; la ayuda de las hermanas que, de distintas formas han apoyado este recorrido de seis años. El esfuerzo y la constancia de todos permitieron celebrar este gran día para nuestra Federación.
Después de la Eucaristía fue ofrecido un pequeño ágape a los invitados y participantes de la inauguración de la Iglesia del Monasterio de la Purísima Concepción de Mairena del Aljarafe. Las hermanas de otras comunidades nos dirigimos en el refectorio donde teníamos ya preparado el banquete. ¡Gracias Señor por la comunión fraterna y por compartir este día de alegría y alabanza a tu bondad y amor infinitos!
Necesariamente subrayamos aquí la perseverancia y valentía de nuestra querida Madre Presidenta a lo largo de estos años de construcciones; si es posible tener hoy un Monasterio abierto a todas nosotras, una Iglesia lindísima donde alabar al Esposo que es de todas las hermanas de la Federación, lo debemos a los esfuerzos constantes de la Madre María de la Cruz.
¡Que el Señor sea alabado con nuestras vidas y con nuestro “Sí” diario!
soror Inês de la SSma.Trinidad
Monasterio de Campo Maior (Portugal)