domingo, 30 de novembro de 2008


I Domingo do ADVENTO

VÓS SAÍS AO ENCONTRO
dos que praticam a justiça
e recordam os vossos caminhos”.
Livro de Isaías
“… a vós que ESPERAIS a manifestação
de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
1ª Carta de São Paulo aos Coríntios
“O que vos digo a vós, digo-o a todos:
VIGIAI!”

Evangelho de São Marcos

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O Silêncio dos contemplativos

Optaram radicalmente pelo silêncio e vivem plenamente felizes. Abandonaram tudo por uma coisa maior e mais atractiva do que aquilo que já tinham.O dia de hoje (21 de Novembro) é dedicado pela Igreja aos mosteiros de clausura. No frenesim em que andamos, a vida contemplativa é uma espécie de oxigénio: centra-nos no essencial.
A este propósito posso contar a história verdadeira de duas amigas minhas, ambas com carreiras profissionais brilhantes, que deixaram tudo, abandonaram o mundo em que viviam e foram para freiras de clausura rigorosa.Uma delas é francesa e a outra é portuguesa. A francesa era jornalista de sucesso numa rádio de Paris e, habituada a viajar pelo mundo. Apesar de uma vida preenchida, deixou tudo e vive hoje no meio dos Alpes, como eremita num mosteiro de rigoroso silêncio, inspirado na experiência da Cartuxa. A outra amiga portuguesa, com uma vida social intensa e uma carreira promissora no campo das relações internacionais, foi para carmelita há mais de dez anos e vive para sempre atrás das grades da clausura. Ambas optaram radicalmente pelo silêncio e vivem plenamente felizes. Abandonaram tudo por uma coisa maior e mais atractiva do que aquilo que já tinham.
Algo – garantem elas e muitos outros contemplativos espalhados pelo mundo - que só é possível alcançar no meio do silêncio.
Que bom que é para todos nós a vida dos contemplativos!
Aura Miguel
(Fonte: cf. Aura MiguelRR on-line, 20081121)

"Onde se procura a Mãe,
encontra-se o Filho,
o Esposo,
o Consolo,

o que é a nossa paz
e verdadeira alegria".

Serva de Deus
Madre Maria do Patrocínio oic

domingo, 23 de novembro de 2008

Domingo de Cristo, Rei do Universo (solenidade) - ano A
“… para que Deus seja tudo em todos”.
1ª Carta de São Paulo aos Coríntios

sábado, 22 de novembro de 2008


"A ORAÇÃO
é a chave dourada
com que se abrem
as portas do Céu
e se entra
no Coração de Deus".
Serva de Deus
Madre Maria do Patrocínio oic

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

CARTA DO MINISTRO GERAL
Fr. JOSÉ RODRÍGUEZ CARBALLO, OFM
ÀS IRMÃS DA ORDEM DA IMACULADA CONCEIÇÃO

Queridas irmãs da amada Ordem da Imaculada Conceição de Santa Beatriz da Silva, chegue a todas e a cada uma de vocês minha fraterna e carinhosa saudação com as palavras reveladas pelo Altíssimo ao Pai São Francisco: O Senhor lhes dê a paz (Test 24).
Ainda está muito viva em meu coração a lembrança do encontro que tivemos em Toledo, de 24 de maio a 4 de Junho deste ano. Quantas vezes me senti na obrigação de agradecer ao Senhor a graça desse encontro, durante e depois de sua celebração! Quantas vezes brotou e ainda brota em meu coração e em meus lábios um canto de louvor ao Altíssimo e bom Senhor pelo dom das Irmãs Concepcionistas …!
Recordando aqueles dias, posso dizer que, para mim, o encontro de Toledo foi sobretudo uma experiência de alegre fraternidade e de profunda comunhão entre as irmãs, mas também entre as irmãs e os irmãos e, por isso, entre as duas Ordens irmãs: a Ordem dos Frades Menores e a Ordem da Imaculada Conceição. Realmente, experimentamos a graça da unidade na diversidade. Foi também um momento de reflexão e de estudo sobre temas muito importantes para nossa vida, como a formação, inicial e permanente, a contemplação e a missão. Por isso, para mim e, certamente, para vocês também, o encontro foi um tempo forte de formação permanente. Por fim, o encontro foi uma celebração de acção de graças ao Pai pelo dom de Maria, Imaculada em sua Conceição, pelo dom de Francisco e de Beatriz e pelo dom da nossa vocação como Irmãos Menores e Irmãs Concepcionistas. Como foi bom sentir-nos irmãos e irmãs, não só por motivos históricos e de recíproco afecto, mas sobretudo em Maria Imaculada, que os Mestres franciscanos defenderam nas cátedras e propagaram através de seus escritos e dos púlpitos, e que vocês, queridas irmãs, querem cantar e celebrar com a vossa vida, toda ela ao serviço daquela que Francisco canta como palácio, veste e tabernáculo de Deus e que teve e tem a plenitude da graça e todo o bem (cf. SM 3-4). Pelo encontro e por todos os que o tornaram possível, alegro-me no Senhor (Is 61,10).
Aproveitando agora a ocasião que me oferece a festa litúrgica de Santa Beatriz da Silva, desejo manifestar-vos, mais uma vez, a minha proximidade fraterna e, já que me pediram, através desta Carta, quero tornar-me presente na vossa caminhada de fidelidade criativa, recordando-vos algumas prioridades que devem ter presente na vossa vida de contemplativas ...
Nas vossas vidas, dêem prioridade absoluta ao Senhor
O Senhor entrou nas vossas vidas e roubou-vos o coração, como o esposo do Cântico dos Cânticos roubou o coração da esposa. Desde então, vós já não vos pertenceis. Mendicantes de sentido, também vos pusesteis a caminho para procurar a plenitude. Então o Senhor deixou-se encontrar por vós e, como à Samaritana, mostrou-vos que somente Ele pode saciar a vossa sede e, como a Francisco e também a Beatriz, revelou-se como o Bem, todo o Bem, o sumo Bem, sua riqueza plena (LD 3). Queridas irmãs, vivam centradas nEle, com o coração voltado para o Esposo. Amem-no de todo o coração, com toda a alma, com todas as forças (cf. Dt 6,5). Que nada vos separe dEle: nem a saúde nem a enfermidade, nem a alegria nem a tristeza, nem o trabalho nem qualquer outra preocupação. Em todo o tempo, em todo o lugar, em qualquer situação, sejam do Senhor e para o Senhor. Por isso, vós fostes chamadas a uma forma de vida que tem como centro a contemplação do Rosto do Senhor. Contemplem o Seu rosto e, assim, quem se aproximar de vós vê-lo-à a Ele (cf. Jo 12,21). Sensíveis ao impulso do Espírito e abandonadas filialmente no coração do Pai, deixai-vos possuir totalmente pelo divino Amado. Sejam mulheres contemplativas, e o Senhor encherá o vosso coração de uma paz e de uma alegria que ninguém vos poderá roubar.
Vivam intensamente a vida fraterna em comunidade
Vós sois irmãs. Vivei e manifestai-vos como irmãs-em-relacção. O Senhor vos chamou a viver uma vida fraterna em comunidade. Por isso, vivei voltadas umas para as outras, em reciprocidade fraterna. Nutri diariamente a vossa vida fraterna pela caridade de umas para com as outras, pelo diálogo constante e pela comunicação profunda que nasce do silêncio habitado por Ele e pela escuta atenta e respeitosa da irmã que o Senhor vos deu. Aproveitai, queridas irmãs, todas as ocasiões para vos encontrardes umas com as outras e para partilhar entre vós os dons que o Senhor derramou sobre cada uma de vós. Somente assim podereis crescer juntas. E já que cada realidade cristã se constrói sobre a debilidade humana, e a comunidade ideal perfeita ainda não existe (cf. Vida Fraterna em Comunidade, 26), especializai-vos em construir a fraternidade com gestos e ritos de perdão e de reconciliação entre vós, sempre que for necessário. Sejam mulheres de relações sadias, autênticas e profundas.
Em fidelidade criativa
Este é o convite que a Igreja dirige a todos nós: responder à nossa vocação e missão em fidelidade criativa. Fidelidade ao que prometemos pela profissão, criatividade para responder aos sinais dos tempos (cf. Lc 12,56), fachos de luz na noite escura de nossa vida e de nosso tempo, faróis de luz através dos quais o Senhor nos fala e se nos revela, para assim nos convertermos em sinais legíveis para um mundo sedento de um novo céu e de uma nova terra (Ap 21,1). Abram os olhos da fé e da esperança para detectar, em meio a tantas crises e sinais de morte, a presença do Senhor no meio de nós. Para isso, acolhei a inspiração do Espírito, de modo que possais examinar tudo e ficar com o que é bom (1Ts 5,21), distinguindo sempre o que vem do Espírito e o que lhe é contrário (VC 73). Sêde mulheres em constante discernimento e a vossa vida e carisma conservarão a frescura das suas origens. Sêde mulheres fiéis e criativas.
Em formação permanente e inicial
Na formação, colocamos tudo em jogo: o presente e o futuro, a importância da nossa vida e missão e, portanto, a nossa própria razão de ser na Igreja e no mundo. Formar-se não é um luxo, mas uma questão de fidelidade.
Se formar é transmitir uma forma de vida, devemos pôr especial interesse na formação permanente, pois sem ela é impossível falar de verdadeira formação inicial. Ninguém pode comunicar aquilo que não vive, aquilo que não é. Pois bem, se por formação permanente entendemos uma caminhada de conversão, como indicam os documentos da Igreja, não é de estranhar o que diz o documento Vida Consagrada: “A formação permanente, tanto para os Institutos de vida apostólica como para os de vida contemplativa, é uma exigência intrínseca da consagração religiosas [...] A pessoa consagrada jamais poderá supor que contemplou a gestação do homem novo que experimentou dentro de si, nem de possuir em cada circunstância da vida os mesmos sentimentos de Cristo”. E ainda: “Ninguém pode estar isento de aplicar-se ao próprio crescimento humano e religioso...” (VC 69).
A formação é uma caminhada que nunca acaba (cf. VC 65), e que encontra seu lugar privilegiado na vida de cada dia, particularmente no contexto da fraternidade. Tudo o que vós realizais, queridas irmãs, deve ser visto como mediação para a formação permanente: a oração, a convivência fraterna, o recreio... Vêde tudo a partir de uma perspectiva de formação e tudo terá um sentido novo. Sêde mulheres em processo de formação permanente.
Pela mão da Palavra
Há pouco tempo iniciamos o Ano Paulino, proposto por Sua Santidade o Papa Bento XVI para comemorar o bi-milenário do nascimento do Apóstolo “das Gentes”. Por outro lado, não tarda será celebrado o Sínodo dos Bispos, que tem como tema “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”.
Nesse contexto, queridas irmãs, convido-vos a fazer da Palavra, junto com a Eucaristia, o vosso alimento diário. Servindo-me das palavras de Santo Agostinho, convido-vos a escutar a Palavra, conceber a Palavra e dar à luz a Palavra com as vossas boas obras. E para isso, seja a leitura orante da Palavra um momento forte da vida das vossas comunidades. Não vos canseis de frequentar a escola da Palavra e de beber constantemente deste manancial. Somente assim a vossa sede de plenitude será definitivamente saciada e a vossa vida se converterá em mensagem para o homem e a mulher de hoje. Sêde mulheres da Palavra e sereis mulheres evangélicas, como o queriam Francisco e Beatriz.
****************
Queridas Irmãs Concepcionistas: Antes de invocar sobre vós a bênção do Altíssimo com as palavras de Francisco, desejo manifestar-vos a minha proximidade e fazer-vos chegar a minha sincera e fraterna felicitação por ocasião da festa da enamorada da Imaculada: Santa Beatriz da Silva.
“Que o Senhor vos abençoe e vos guarde sempre”.
Vosso irmão e servo,
Fr. José Rodríguez Carballo, ofm
Ministro geral
Roma, 1 de Julho de 2008
Prot. 099125

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Papa pede
que os mosteiros sejam
um «oásis espiritual»

Bento XVI deixou esta Quinta-feira votos de que os mosteiros de todo o mundo sejam um “oásis espiritual” na sociedade actual. “Possam os mosteiros ser sempre cada vez mais oásis de vida ascética, onde se percebe o fascínio da união esponsal com Cristo e onde a opção pelo Absoluto de Deus se encontra envolvida por um clima constante de oração e de contemplação”, disse o Papa ao receber os participantes na assembleia plenária da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada.
Bento XVI sublinhou que “quem entra num mosteiro procura ali um oásis espiritual onde possa aprender a viver como verdadeiro discípulo de Jesus, numa comunhão fraterna serena e perseverante”. Tal é “o testemunho que a Igreja pede ao monaquismo, neste nosso tempo”.
Na sua intervenção, o Papa sublinhou que o “essencial” da vida cristã consiste em “procurar Cristo e nada antepor ao seu amor”, pelo que “o monaquismo pode constituir para todas as formas de vida religiosa e de consagração uma memória do que é essencial e tem o primado em toda e qualquer vida baptismal”.
A Assembleia Plenária deste Dicastério da Cúria Romana dedicou este ano a sua atenção a um tema “particularmente caro” a Bento XVI, isto é, “o monaquismo, forma vitae que sempre se inspirou na Igreja nascente, gerada a partir do Pentecostes”.
O Papa recordou que, ainda recentemente, em Setembro passado, na cidade de Paris, dirigindo-se ao mundo da cultura, quis “evidenciar a exemplaridade da vida monástica na história”, sublinhando que o seu objectivo era “ao mesmo tempo simples e essencial”: “Quaerere Deum, procurar a Deus, e procurá-lo através de Jesus Cristo que o revelou, procurando fixar o olhar sobre as realidades invisíveis que são eternas, aguardando a manifestação gloriosa do Salvador”.
Para Bento XVI, “em virtude do primado absoluto reservado a Cristo, os mosteiros são chamados a ser lugares em que se dá espaço à celebração da glória de Deus, se adora e se canta a misteriosa mas real presença divina no mundo, se procura viver o mandamento novo do amor e do serviço recíproco, preparando assim a manifestação (final) dos filhos de Deus”. A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica foi criada em 1908, pelo Papa São Pio X, e vai celebrar neste sábado um Encontro tendo como título “Cem anos ao serviço da vida consagrada”.
O Papa congratulou-se com estes dois factos e quis agradecer e dar graças a Deus por todos os que ao longo deste século gastaram as suas energias em benefício das pessoas consagradas, procurando “com competência e sapiência, promover e regulamentar a prática dos conselhos evangélicos nas várias formas de vida consagrada”.
Fonte: Agência Ecclesia

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Vaticano debate quebra de vocações na vida monástica

A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica reúne-se a partir de hoje, no Vaticano, para a sua assembleia plenária que este ano será dedicada ao tema "A vida monástica e o seu significado na Igreja e no mundo de hoje".
A finalidade do encontro é reafirmar o valor da vida monástica, “que permanece uma riqueza insubstituível para a vida da Igreja”.
A assembleia discutirá a quebra de vocações, especialmente sentida no mundo ocidental, que preocupa o Vaticano. Na Ásia, África e América Latina as comunidades de religiosas têm aumentado.
“Actualmente, a presença monástica na Igreja é de 12 876 monges residentes em 905 mosteiros”, precisou a Congregação ao anunciar a assembleia, que terminará no dia 20 de Novembro. Em média, as comunidades têm em volta de 15 religiosos.
Além disso, há 48 493 monjas distribuídas por 3520 casas, dois terços delas na Europa.
No Ocidente, apesar do aumento de candidatos à vida contemplativa, não há novos monges e monjas “em número suficiente para poder assegurar a vitalidade e a possibilidade de sobrevivência a todas as comunidades".
Fonte: Agência Ecclesial

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O Mosteiro...
é o lugar que Deus Pai guarda,
que o Filho habita
e que o Espírito Santo, constantemente, renova.
O Mosteiro...
é lugar da Sua presença singular...
é o lugar de encontro diário com Ele...
é o lugar onde se escuta o murmúrio sereno
da presença de Um Deus
que é Pai, que é Filho, que é Espírito Santo.

domingo, 16 de novembro de 2008

XXXIII Domingo do Tempo Comum - ano A
“… irmãos, não andeis nas trevas,
de modo que esse dia vos surpreenda…

não durmamos como os outros,

mas permaneçamos vigilantes e sóbrios”.

1ª Carta aos Tessalonicenses

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

SEMANA DOS SEMINÁRIOS

O Seminário é tempo de caminho
«Caros amigos, é este o mistério da chamada, da vocação; mistério que abrange a vida de cada cristão, mas que se manifesta com maior evidência naqueles que Cristo convida a deixar tudo para segui-Lo mais de perto. O seminarista vive a beleza da chamada no momento que podemos definir como "enamorar-se". O seu ânimo está cheio de admiração que lhe faz dizer na oração: Senhor, por que exactamente eu? Mas o amor não tem um "por quê", é dom gratuito, ao qual se responde com o dom de si.
O seminário é tempo destinado à formação e ao discernimento. A formação, como bem sabeis, tem muitas dimensões, que convergem para a unidade da pessoa: ela compreende os âmbitos humano, espiritual e cultural. O seu objectivo mais profundo é fazer conhecer intimamente aquele Deus que em Jesus Cristo nos mostrou o seu rosto. Para isso, é necessário um profundo estudo da Sagrada Escritura como também da fé e da vida da Igreja, na qual a Escritura permanece como palavra viva.
O seminário é tempo de caminho, de busca, mas sobretudo de descoberta de Cristo. De facto, somente na medida em que faz uma experiência pessoal de Cristo, o jovem pode compreender verdadeiramente a sua vontade e em consequência a própria vocação. Quanto mais conheceis Jesus tanto mais o seu mistério vos atrai; quanto mais O encontrais tanto mais estais impulsionados a procurá-Lo. É um movimento do espírito que dura toda a vida, e que encontra no seminário uma estação repleta de promessas, a sua "primavera".»
Bento XVI aos seminaristas, Colónia, 19 de Agosto de 2005

domingo, 9 de novembro de 2008

Semana dos Seminários - 2008
Oração
Deus Santo, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vós criastes o mundo pela Vossa primeira e última Palavra
E pela primeira e última o salvastes;
Lançai no coração dos nossos jovens sementes de amor,
capazes de crescer e de fazer deles
agentes do vosso desígnio de salvação.
Vós chamastes profetas
para dizer palavras de verdade, justiça e caridade
ao povo que, por amor, escolhestes e reunistes.
Colocai as Vossas palavras santas
na boca dos nossos jovens
para que não sejam espectadores passivos
mas actores atentos ao mundo que os rodeia
e, dando-se sem reservas, disponíveis para amar,
encontrem um sentido para a sua vida
e deixem a semente germinar.
Vós enviastes a Sabedoria do santo céu,
do trono da vossa glória, e com a vossa voz
derrubastes os cedros e abalastes o deserto.
Atendei as inquietações dos nossos jovens,
aos seus gritos e sussurros,
e despertai neles um amor pela Igreja,
vosso templo e corpo do Vosso Filho,
para que, sem complexos nem angústias,
tenham coragem e discernimento
para responder com um sim entusiasmado
à ternura do Vosso abraço.
Senhor Jesus Cristo, Filho de Maria, a serva da Palavra,
Vós semeastes a Palavra com abundância
para que frutificasse e pelo sangue que derramastes,
sangue que não tinge mas branqueia,
fostes digno de tomar o Livro escrito por dentro e por fora
e de abrir as suas páginas seladas;
Derramai o Vosso Espírito sobre os nossos seminários
e fazei com que, acolhendo as Vossas palavras de vida eterna,
sejam centelhas de esperança
e sementes de futuro para a Igreja,
no seguimento fiel e generoso da Vossa Vontade.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. Ámen.
Dedicação da Basílica de São João de Latrão
(XXXII Domingo do Tempo Comum - ano A)
“Veja cada um como constrói:
ninguém pode colocar outro alicerce

além do que está posto,
que é Jesus Cristo".

1ª Carta de São Paulo aos Coríntios

domingo, 2 de novembro de 2008

A Ordem da Imaculada Conceição (OIC), fundada pela alentejana Santa Beatriz da Silva, no ano de 1489, é uma das maiores Ordens Contemplativas femininas da Igreja, contando mais de 2000 monjas, em 14 países e que povoam os 165 mosteiros da Ordem, espalhados por quatro continentes.
ÁFRICA (1 mosteiro)
- Guiné Equatorial: 1
AMÉRICA LATINA (77 mosteiro)
- Argentina: 1
- Bolívia: 1
- Brasil: 22
- Colômbia: 22
- El Salvador: 1
- Equador: 6
- Honduras: 1
- México: 20

- Peru: 3
ÁSIA (2 mosteiro)
- Índia: 2
EUROPA (85 mosteiro)
- Bélgica: 1
- Portugal: 2
Os Mosteiros portugueses estão em: Campo Maior - Arquidiocese de Évora (com 15 monjas: 11 professas solenes, 3 professas simples e 1 postulante) e Viseu - Diocese de Viseu (com 13 monjas: 10 professas solenes, 1 noviça e 2 postulantes)
- Espanha: 82

sábado, 1 de novembro de 2008

Todos os Santos
1 de Novembro
«Os Santos, tendo atingido pela multiforme graça de Deus a perfeição e alcançado a salvação eterna, cantam hoje a Deus no Céu, o louvor perfeito e intercedem por nós.
A Igreja proclama o mistério pascal, realizado na paixão e glorificação deles com Cristo, propõe aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo; e implora, pelos seus méritos, as bênçãos de Deus.
Segundo a sua tradição, a Igreja venera os Santos e as suas relíquias autênticas, bem como as suas imagens. É que as festas dos Santos proclamam as grandes obras de Cristo nos Seus servos e oferecem aos fiéis os bons exemplos a imitar» (Constituição Litúrgica, n.º 104 e 111).

Nós Vos adoramos, Senhor nosso Deus,
única fonte de santidade,
admirável em todos os Santos,
e confiadamente Vos pedimos a graça
de chegarmos também nós à plenitude do vosso amor
e passarmos desta mesa de peregrinos
ao banquete da pátria celeste.
Por Nosso Senhor.