quarta-feira, 26 de junho de 2019


El cardenal Giovanni Angelo Becciu,
prefecto de la Congregación para las Causas de los Santos,
en entrevista con Alfa y Omega.
¿Cuál es el significado de la beatificación de estas 14 religiosas mártires?
Fue san Juan Pablo II quien dio un fuerte impulso a la investigación y a la promoción de las causas de los mártires cristianos del siglo pasado; no solo en España, sino también en otros países del mundo. Sin duda, España fue escenario de un enorme baño de sangre y de odio fratricida. La beatificación une a estas religiosas a la gran legión de testigos que, al ofrecer sus vidas, han mostrado cómo se puede responder cristianamente con el amor a la ceguera del corazón humano. El perdón de los asesinos y el amor a los enemigos – verdadero sello de toda auténtica reconciliación – parecen humanamente imposibles; seguramente no son fruto de una simple actitud filantrópica, sino que son gestos hechos posibles tras haber tomado como referencia al crucificado.
¿Qué le ha llamado más la atención de la historia de estas religiosas?
La humildad, la sencillez y su vida hecha de oración, de servicio, de ocultamiento. También en la muerte: los restos mortales de la mayoría jamás fueron encontrados. Incluso teniendo la oportunidad de escapar de la muerte, las monjas no lo hicieron para no abandonar a las hermanas más ancianas o enfermas. Una mercedaria habría asistido desde un balcón, en una calle de Madrid, al fusilamiento de las religiosas, contando que la madre abadesa animó hasta el final a las otras, preparándolas para el martirio y muriendo al grito de: «¡Viva Cristo Rey!». En lo ordinario de la vida religiosa, vivida con convicción y constancia, nace también la extrema fidelidad a Dios, hasta derramar la propia sangre.
¿Qué mensaje pueden dar ellas a los fieles de hoy?
El ejemplo de los beatos y los santos, sobre todo el de las víctimas inocentes de la violencia y del odio, asume también un significado y un destino universal, fuera del ámbito eclesial, porque estos hermanos y hermanas, en su desarmada docilidad, muestran una humanidad rica también en los valores y las virtudes sociales de respeto, de pacífica convivencia y de servicio a todos. Los beatos españoles son semilla de reconciliación y de sanación de las heridas que la historia muestra de su passado.
http://www.alfayomega.es

terça-feira, 25 de junho de 2019



Homilia do Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos
na missa de beatificação de Maria do Carmo Lacaba Andía 
e 13 companheiras mártires,
22.06.2019
Segue a  Homilia do Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o Cardeal Giovanni Angelo Becciu, na catedral de Santa Maria a Real de Almudena, durante a missa de beatificação de Maria do Carmo Lacaba Andía e 13 companheiras mártires religiosas professas de la Ordem da Imaculada Conceição, assassinadas por ódio à fé em 1936 durante a Guerra Civil em Espanha:

Homilia do Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos
De bom grado, portanto, prefiro gloriar-me nas minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. 10Por isso me comprazo nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições e nas angústias, por Cristo. Pois quando sou fraco, então é que sou forte. (2Cor 12, 9-10)
Queridos irmãos e irmãs:
Estas palavras de São Paulo, proclamadas na primeira leitura, podemos aplica-las hoje às catorze monjas da Ordem da Imaculada Conceição (Concepcionistas), assassinadas durante a perseguição religiosa que pretendia eliminar a Igreja em Espanha. Elas permaneceram fortes na fé: não se assustaram perante os ultrajes, as angústias nem as perseguições. Estiveram dispostas a selar com sua vida a Verdade que professavam com os lábios, associando o martírio de Jesus ao seu martírio de fé, de esperança e de caridade.
A Beata Maria do Carmo (no século Isabel Andía Lacaba) e as suas treze companheiras eram monjas da mesma família monástica, mas de três mosteiros diferentes: o Mosteiro de Madrid, o Mosteiro de El Pardo e o Mosteiro de Escalona. Todas, perseverando na sua consagração a Deus, deram suas vidas pela fé e como prova suprema de amor. Foi precisamente a aversão a Deus e à fé cristã que determinou o seu martírio. Sofreram, com efeito, a perseguição e a morte pelo seu estado de vida religiosa e a sua total adesão a Cristo e à Igreja. Os seus verdugos eram milicianos que, guiados pelo ódio contra a Igreja Católica, eram os protagonistas de uma perseguição religiosa geral e sistemática contra as pessoas mais representativas da Comunidade Católica. As novas Beatas certamente tinham bem presente a exortação do divino Mestre: Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6, 33). São exemplo e incentivo para todos, mas sobretudo para as monjas Concepcionistas, e também para todas as consagradas que dedicam totalmente a sua vida à oração e à contemplação. Nesta preciosa missão orante, as religiosas de clausura são chamadas a gostar e a ver quão bom é o Senhor, para testemunhar todo o envolvente que é o Amor de Deus.
Três vezes pedi ao Senhor … Mas Ele respondeu-me: «Basta-te a minha graça» (2Cor 12, 8-9). Estas palavras de São Paulo, que acabamos de ouvir, parecem inspirar a mensagem deixada pelas catorze mártires. Em diferentes lugares e tempos, enfrentaram a sua oferta de sacrifício ao Senhor com generosidade e coragem. A integridade espiritual e moral destas mulheres chegou-nos através de testemunhas directas e indirectas e também através de documentos. Estamos profundamente impressionado pelos testemunhos  relacionado com o seu martírio. No assalto ao mosteiro de Madrid, os atacantes gritavam “Morram as freiras!” e elas morreram exclamando: “Viva Cristo Rei!” No caso das religiosas de El Pardo, os verdugos, quando descobriram as monjas com as pessoas que as tinham recebido depois do assalto do mosteiro, perguntaram-lhe: “Vós sois freiras?” As monjas responderam: “Sim, pela graça de Deus”; isto equivalia a uma sentença de morte que os milicianos executaram sem nenhuma outra razão. Por sua vez, as monjas de Escalona, ​​afastadas da sua comunidade, foram expulsas do edifício da Câmara Municipal pelos milicianos locais e enviadas à Direcção-Geral de Segurança em Madrid, para obriga-las a abandonar a fé e passar à apostasia. Para forçar as monjas mais jovens a fazer isso, as duas monjas mais velhas foram separadas do grupo e levadas a um beco sem saída, onde foram torturados e finalmente fuziladas. Todos os testemunhos que temos recebido permitem-nos afirmar que estas monjas Concepcionistas morreram porque eram discípulas de Cristo, porque não queriam renegar a sua fé e os seus votos religiosos. Quando, no começo da guerra, na zona republicana, as comunidades se mudaram para as casas de parentes ou amigos, adaptaram-se sem se queixarem, dando exemplo de heroísmo. Nunca tiveram uma atitude de animosidade para com os que foram a causa de seu sofrimento, mas responderam com caridade. Encaminharam-se para o sacrifício glorificando a Deus e perdoando os seus verdugos, seguindo o exemplo de Cristo que disse na cruz: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem.» (Lc 23, 34). O testemunho destas beatas constitui um exemplo vivo e próximo para todos. A sua morte heroica é um sinal eloquente de que a vitalidade da Igreja não depende de projetos ou cálculos humanos, mas vem da adesão total a Cristo e à sua mensagem de salvação. Disto estavam bem conscientes estas nossas monjas que tiraram forças não de um desejo de protagonismo pessoal, mas de um amor sem reservas por Jesus Cristo, mesmo à custa das suas vidas. A sua existência é como uma mensagem direta às pessoas consagradas e aos fiéis leigos de hoje. Aos consagrados, as novas beatas dizem que permaneçam fiéis à sua vocação e se alegram pela sua pertença à Igreja, servindo-a através do seu Instituto, numa vida intensa de comunhão fraterna, na perseverança e no testemunho de sua própria identidade religiosa. Aos fiéis leigos recordam a necessidade de ouvir e obedecer obedientemente à Palavra de Deus, que todos nós estamos chamados a viver e a anunciar em virtude do batismo.
A força manifesta-se na fraqueza (2Cor 12, 9), respondeu o Senhor ao apóstolo Paulo. Hoje damos graças por esta força que também se converteu na força dos mártires em terra de Espanha. A força da fé, da esperança e do amor, que se mostrou mais forte que a violência. Foi derrotada a crueldade do pelotão de execução e de todo o sistema de ódio organizado. Cristo, que se fez presente, junto aos mártires, veio a elas com a força da sua morte e do seu martírio. Ao mesmo tempo veio a elas com a força da sua ressurreição. O martírio, com efeito, é uma revelação particular do mistério pascal que continua actuando e se oferece aos homens de todos os tempos como promessa de vida nova. Assim escrevia o famoso escritor romano Tertuliano: Sanguis martyrum - semen christianorum”;  o sangue dos mártires é a semente dos cristãos.
Não podemos duvidar da fertilidade desta semente, mesmo que as forças que tratam de erradicar o “semen christianorum”, quer dizer, os valores cristãos, das consciências e o tecido das nossas sociedades, pareçam crescer de formas diferentes. Frente às atitudes de isolamento em relação às pessoas mais necessitadas, frente à indiferença religiosa, frente ao relativismo moral, frente à arrogância dos mais fortes contra os mais fracos, perante os ataques contra a unidade da família e o caráter sagrado da vida humana, não podemos esquecer a beleza do Evangelho. A palavra de Deus lança sempre novas raízes. Sobre estas raízes, nós, discípulos do Senhor, devemos e podemos crescer. Estas catorze novas beatas, que perseveraram na fé mesmo no momento da oblação suprema animam-nos a continuar com alegria e esperança dando testemunho em todos os ambientes, do amor e da misericórdia de Deus, que nunca nos abandona, especialmente na hora do fracasso e da derrota.
Confiemo-nos à sua intercessão, cuja existência se tornou para toda a Igreja, especialmente para o povo de Deus que peregrina em Espanha, num poderoso farol de luz, num convite convincente a viver o Evangelho de maneira radical e com simplicidade, oferecendo um corajoso testemunho da fé que supera todas as barreiras e abre horizontes de esperança e fraternidade.
Beata Maria do Carmo - Isabel Lacaba Andía e companheiras mártires, rogai por nós!

quinta-feira, 20 de junho de 2019


(2) A caminho da Beatificação
Mártires Concepcionistas da Guerra Civil de Espanha
do Mosteiro de São José de Madrid
Martirizadas a 8 de Novembro de 1936 em Madrid
1. Serva de Deus, madre Maria Isabel do Carmo
(no século Isabel Lacaba Andia)
Monja professa da Ordem da Imaculada Conceição, do Mosteiro de São José de Madrid.
Nasceu a 3 Novembro de 1882, em Borja, Zaragoza.
Entrou no Mosteiro com 20 anos (a 4 de Novembro de 1902), tinha 54 anos e 34 de vida monástica quando recebeu o martírio e era a abadessa do Mosteiro.
2. Serva de Deus, sor Maria Petra Pilar dos Desamparados
(no século Petra Peirós Benito)
Monja professa da Ordem da Imaculada Conceição, do Mosteiro de São José de Madrid.
Nasceu a 29 de Abril de 1863, em Pamplona, Navarra.
Entrou no Mosteiro com 24 anos (a 28 de Novembro de 1887), tinha 74 anos e 49 de vida monástica quando recebeu o martírio e era a vigária do Mosteiro.
3. Serva de Deus, sor Maria da Assunção
(no século Eustáquia Monedero)
Monja professa da Ordem da Imaculada Conceição, do Mosteiro de São José de Madrid.
Nasceu a 20 de Agosto de 1864, em Anaya, Segóvia.
Entrou no Mosteiro com 24 anos (a 28 de Fevereiro de 1889), tinha 72 anos e 46 de vida monástica quando recebeu o martírio.
4. Serva de Deus, sor Maria do Santíssimo Sacramento
(no século Manuela Prensa Cano)
Monja professa da Ordem da Imaculada Conceição, do Mosteiro de São José de Madrid.
Nasceu a 25 de Junho de 1888, em El Toboso, Toledo.
Entrou no Mosteiro com 17 anos (a 5 de Abril de 1905), tinha 50 anos e 36 de vida monástica quando recebeu o martírio e era a mestra de noviças.
5. Serva de Deus, sor Maria Balbina de São José 
(no século Balbina Rodríguez Higuera)
Monja professa da Ordem da Imaculada Conceição, do Mosteiro de São José de Madrid.
Nasceu a 10 de Março de 1886, em Madrid.
Entrou no Mosteiro com 33 anos (em 1919), tinha 48 anos e 17 de vida monástica quando recebeu o martírio.
6. Serva de Deus, sor Maria Guadalupe da Ascensão
(no século Maria de las Nieves Rodríguez Higuera)
Monja professa da Ordem da Imaculada Conceição, do Mosteiro de São José de Madrid.
Nasceu a 5 de Agosto de 1892, em Madrid.
Entrou no Mosteiro com 36 anos (em 1928), tinha 44 anos e 8 de vida monástica quando recebeu o martírio.
7. Serva de Deus, sor Maria Joana de São Miguel
(no século Juana Josefa Ochotorena Arniz)
Monja professa da Ordem da Imaculada Conceição, do Mosteiro de São José de Madrid.
Nasceu a 27 de Dezembro de 1870, em Arraiza, Navarra.
Entrou no Mosteiro com 18 anos (a 29 de Novembro 1889 tomou hábito), tinha 65 anos e 47 de vida monástica quando recebeu a palma do martírio.
8. Serva de Deus, sor Maria Basília de Jesus
(no século Basilia Díaz Recio)
Monja professa da Ordem da Imaculada Conceição, do Mosteiro de São José de Madrid.
Nasceu a 14 de Junho de 1889, em Moradilla del Castillo, Burgos.
Entrou no Mosteiro com 32 anos (a 14 de Julho 1921 tomou hábito), tinha 47 anos e 15 de vida monástica quando recebeu o martírio.
9. Serva de Deus, sor Maria Clotilde do Pilar
(no século Clotilde Campos Urdiales)
Monja professa da Ordem da Imaculada Conceição, do Mosteiro de São José de Madrid.
Nasceu a 6 de Junho de 1897, em Valdeacón, León.
Entrou no Mosteiro com 26 anos (tomou hábito em Abril de 1924), tinha 39 anos e 12 de vida monástica quando recebeu o martírio.
10. Serva de Deus, sor Maria Beatriz de Santa Teresa
(no século Narcisa Garcia Villa)
Monja professa da Ordem da Imaculada Conceição, do Mosteiro de São José de Madrid.
Nasceu a 18 de Março de 1908, em Navas de los Caballeros, León.
Entrou no Mosteiro com 16 anos (em 1924), tinha 28 anos e 12 de vida monástica quando recebeu o martírio.
Não se sabe a forma exacta como ocorreu o martírio, contudo podemos reconstruí-la quase conte segurança e certeza, atendendo à forma como naqueles dias decorriam as prisões e os martírios.
Às 4 ou 5 da manhã lia-se a lista dos presos que oficialmente saíam em liberdade, mas que na realidade eram carregados em camiões como gado e assassinados em massa, normalmente por fuzilamentos, nos arredores de Madrid, pelas milícias Comunistas.

quarta-feira, 19 de junho de 2019



(1) A caminho da Beatificação
Mártires Concepcionistas da Guerra Civil de Espanha
do Mosteiro de "El Pardo" de Madrid
Martirizadas a 22 de Agosto de 1936 em Madrid (Vicálvaro)
1. Serva de Deus, sor Maria Inês de São José
(no século Inês Rodríguez Fernández)
Monja professa da Ordem da Imaculada Conceição, do Mosteiro “El Pardo” em Madrid.
Nasceu a 02 Novembro de 1889, em Puebla de Sanabria, Zamora. Entrou no Mosteiro com 19 anos (1908), tinha 48 anos e 30 de vida monástica quando recebeu o martírio.
2. Serva de Deus, sor Maria do Carmo da Puríssima Conceição 
(no século Maria de la Concepción Rodríguez Fernández)
Monja professa da Ordem da Imaculada Conceição, do Mosteiro “El Pardo” em Madrid.
Nasceu a 29 de Setembro de 1895, em Puebla de Sanabria, Zamora. Entrou no Mosteiro com 20 anos (1915), tinha 41 anos e 22 de vida monástica quando recebeu o martírio.
Irmãs de sangue, irmãs na vida religiosa e irmãs no martírio.
Foram martirizadas, por fuzilamento, na madrugada de 22 de Agosto de 1936, em Vicálvaro, Madrid.

segunda-feira, 17 de junho de 2019



Las monjas concepcionistas 
preparan la beatificación de 14 mártires, 
el 22 de junio
El próximo sábado, 22 de junio, en la catedral de la Almudena de Madrid, el Cardenal Giovanni-Angelo Becciu, Prefecto de la Congregación para las Causas de los Santos, presidirá la Santa Misa de beatificación de 14 monjas de la Orden de la Inmaculada Concepción que murieron mártires durante la persecución religiosa del año 1936.
En la misa de beatificación, entre otros obispos, concelebrarán don Carlos Osoro, cardenal arzobispo de Madrid, don Ricardo Blázquez, arzobispo de Valladolid y presidente Conferencia Episcopal Española, y don Carlos Amigo, cardenal arzobispo emérito de Sevilla. También concelebrarán: don Braulio Rodríguez Plaza, arzobispo de Toledo; don Juan del Río, arzobispo castrense; don José Carballo, arzobispo secretario de la Congregación de Religiosos; don Francisco Pérez González, arzobispo de Pamplona, don Luis Ángel de las Heras, obispo de Mondoñedo-Ferrol; don Julián López, obispo de León; don José María Gil Tamayo, obispo de Ávila; don Eusebio Hernández, obispo de Tarazona; don Juan Antonio Martínez Camino, obispo auxiliar de Madrid, y dos obispos portugueses: el de la diócesis de Viseu, don Antonio Luciano dos Santos Costa, y el obispo emérito de Évora, don José Alves. Además, estarán presentes algunos provinciales franciscanos y un numeroso número de Hermanos Menores.
Cinco de las catorce monjas concepcionistas que ese día serán proclamadas nuevas beatas están vinculadas a la archidiócesis de Toledo, ya que dos de ellas pertenecían a la comunidad de Escalona, una era natural de El Toboso y las reliquias de otras dos, que pertenecían a la comunidad de El Pardo, se podrán venerar en la iglesia de la Casa Madre de la Orden, en Toledo, a la que fueron trasladadas en el año 2015, cuando fue cerrado aquel monasterio.
Las monjas de Escalona y El Pardo
Las próximas beatas que pertenecieron al monasterio de Escalona son sor María de San José Ytoiz, que era la abadesa de la comunidad, y sor Asunción Pascual Nieto, que era la vicaria. Al finalizar la contienda, toda la comunidad de monjas concepcionistas franciscanas, que el 28 de julio de 1936 había sido obligada a abandonar el monasterio, pudo regresar a Escalona, a excepción de ellas dos.
Según declara un testigo en el proceso, ambas habían sido conducidas a una checa en Madrid. Dicho testigo, sabedor de lo sucedido, las buscó, las reconoció a pesar de que iban vestidas con ropa seglar, y conversó con ellas. Pero uno de los días que acudió a su encuentro contempló los cuerpos inertes de las monjas que habían sido fusiladas. Eran los últimos días del mes de octubre de 1936.
Las dos religiosas de la comunidad de El Pardo son las siervas de Dios Inés de San José Rodríguez Fernández y su hermana María del Carmen de la Purísima Concepción Rodríguez Fernández. En la madrugada del 23 de agosto de 1936 las llevaron por la carretera de Aragón hasta el término de Vicálvaro, donde en un descampado las fusilaron y remataron. Sus restos recuperados reposaron hasta el 28 de noviembre de 2015 en el monasterio de las Concepcionistas de El Pardo. Tras tener que cerrar esa casa, los restos fueron trasladados a la Casa Madre.
Nacida en El Toboso
Además de las dos monjas de la comunidad de Escalona y de las otras dos de la del El Pardo, en la celebración del próximo día 22 serán beatificadas diez religiosas de la comunidad de San José, de Madrid, entre ellas sor María del Santísimo Sacramento, que nació en El Toboso el día 25 de abril de 1887. Había ingresado en el monasterio de San José, de Madrid, el 5 de abril de 1905. Desapareció en la persecución religiosa a los 49 años de edad y 31 de vida religiosa.
Numerosos fieles
La comunidad de la Casa Madre en Toledo ha organizado un viaje en autobús desde Toledo para cuantos deseen asistir a la beatificación que no puedan viajar por otros medios. Los interesados pueden realizar su inscripción en la comunidad de padres franciscanos de San Juan de los Reyes. También desde El Toboso y desde otros lugares de la provincia de Toledo y de otras ciudades españolas, e incluso desde Portugal, se han organizado viajes para asistir a la beatificación, que reunirá a numerosos fieles en la catedral madrilena.
Misa de acción de gracias
La Eucaristía de acción de gracias para toda la archidiócesis será el día 6 de julio, a las 19:30 h, en el monasterio toledano, y será presidida por el Arzobispo de Toledo, don Braulio Rodríguez Plaza.
Unos días antes, el 29 de junio, también en la iglesia del monasterio de Toledo, se celebrará una Eucaristía de acción de gracias de toda la Orden, que será presidida por el arzobispo monseñor José Rodríguez Carballo, secretario de la Congregación para los Institutos de Vida Consagrada y las Sociedades de Vida Apostólica.
En la actualidad, en la archidiócesis de Toledo existen tres monasterios de la Orden de la Inmaculada Concepción: en Toledo, Puebla de Montalbán y Torrijos.
(fonte: https://www.concepcionistastoledo.org)
7 de Julho às 19h
Eucaristia de Acção de Graças
pela Beatificação das 14 mártires Concepcionistas


segunda-feira, 10 de junho de 2019


Levantai-vos – Chegou a Hora!
14 Mártires Concepcionistas
5,00€
A beatificação das primeiras filhas de Santa Beatriz da Silva, as 14 monjas da Ordem da Imaculada Conceição de Espanha martirizadas em 1936, é o grande motivo desta singela publicação, na alegria de podermos partilhar com um público mais alargado um resumo dos dias que antecederam a sua gloriosa e definitiva entrega a Cristo, e assim nos associarmos à alegria da Igreja Universal ao apresentar estas 14 concepcionistas como exemplos de vida cristã e modelos de santidade.
SBN: 9789898809728
Data: Maio 2019
Páginas: 48
Formato: 120 X 190mm
Peso: 69 g
Acabamento: Brochado com Badanas

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Estilo de vida dos sacerdotes – O Vídeo do Papa 6 – Junho de 2019


"Rezemos pelos sacerdotes
para que, com a sobriedade e humildade das suas vidas,
se empenhem numa solidariedade ativa,
sobretudo para com os mais pobres".