quinta-feira, 15 de março de 2012

Oração para pedir a Chuva
Deus, nosso Pai, Senhor do Céu e da Terra (Mt 11, 21)
Vós sois para nós existência, energia e vida (Act 17, 2).
Criastes o homem à Vossa imagem
(Gn 1, 27-28)
a fim de que com o seu trabalho ele faça frutificar
as riquezas da terra
colaborando assim na Vossa criação.
Temos consciência da nossa miséria e fraqueza:
nada podemos fazer sem Vós (Jo 15, 5).
Tu, Pai bondoso, que sobre todos fazes brilhar o sol (Mt 5, 45)
e fazes cair a chuva,
tem compaixão de todos os que sofrem duramente
pela seca que nos ameaça nestes dias.
Escuta com bondade as orações que Vos são dirigidas
com confiança pela Vossa Igreja (Lc 4, 25),
como satisfizestes com as súplicas do profeta Elias (1Rs 17, 1)
que intercedia em favor do Vosso povo (Tg 5, 17-18).
Fazei cair do céu sobre a terra árida
a chuva desejada
a fim de que renasçam os frutos (Tg 5, 18)
e sejam salvos homens e animais (Sl 35, 7).
Que a chuva seja para nós o sinal
da Vossa graça e da Vossa bênção:
assim, reconfortados pela Vossa misericórdia (Is 55, 10-11),
dar-Vos-emos graças por todos os dons da terra e do céu,
com os quais o Vosso Espírito satisfaz a nossa sede (Jo 7, 37-38).
Por Jesus Cristo, Vosso Filho, que nos revelou o Vosso amor,
fonte de água viva, que brota para a vida eterna (Jo 4, 14).
Ámen.
Oração do Papa Paulo VI, composta em 1976,
quando se abateu sobre o continente europeu um período de seca prolongada.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Mosteiro de Santa Maria do Socorro
de Sevilha
Fundado em 1522, por Juana Ayala em casas já existentes perto da Igreja de São Marcos.


sexta-feira, 9 de março de 2012

“Um mosteiro contemplativo constitui também um dom para a Igreja local a que pertence. Representando o seu rosto orante, torna mais plena e significativa a sua presença de Igreja. Uma comunidade monástica pode ser comparada com Moisés, que, na oração, decidiu a sorte das batalhas de Israel (cf. Ex 17, 11) e com a sentinela que vigia de noite à espera da aurora (cf. Is 21, 6). O mosteiro representa a própria intimidade de uma Igreja, o coração onde o Espírito geme e intercede continuamente pelas necessidades da comunidade inteira, e donde se eleva sem cessar a acção de graças pela Vida que Ele concede em cada dia (cf. Col 3, 17).”
Instrução sobre a Vida Contemplativa e a clausura das monjas, «Verbi Sponsa», 8.