As Monjas
Concepcionistas de Campo Maior têm mais uma postulante
Em pleno Domingo da
Santíssima Trindade, Jornada «Pro Orantibus» e Ano da Vida Consagrada, o
Mosteiro das Concepcionistas de Campo Maior, passados pouco mais de 7 meses,
volta a abrir as portas da clausura para receber uma nova postulante. Desta vez,
uma jovem de 21 anos, recentemente formada em Serviço Social, natural de Torres
Vedras. A Joana Filipa da Silva Rodrigues, assim se chama, acolheu
generosamente o chamamento de Deus e decidiu percorrer o caminho que a leva à
identificação total com Cristo, seguindo o exemplo de Santa Beatriz da Silva: “Aquelas que, inspiradas e chamadas por
Deus, desejam abandonar a vaidade do mundo e, vestindo o hábito desta Regra,
desposar-se com Jesus Cristo nosso Redentor, pela honra da Conceição Imaculada
da sua Mãe, façam voto de viver sempre em obediência, sem propriedade e em
castidade, com clausura perpétua.” (Regra, Capítulo I, 1).
Por volta das 16h,
a porta da clausura monástica abriu-se e a Joana era esperada pelas 16 monjas
da comunidade, que de velas acesas na mão entoavam o Magnificat. Em procissão é
levada ao coro baixo, onde é consagrada a Nossa Senhora e lhe é indicado o seu lugar
no coro. De seguida e depois da festiva saudação fraterna de boas vindas de
cada uma das monjas, dirigiu-se ao locutório e, já dentro da clausura,
despede-se da família, dos amigos e do sacerdote que a acompanharam. E assim, a
Joana começa a viver neste “divino
caminho” (Regra, Capítulo II, 2), levando a Mãe de Deus, entronizada no seu
coração, como exemplo de vida, para imitar a sua conduta inocentíssima (cf.
Regra, Capítulo III, 7)
Curiosamente, a
nova postulante tem o mesmo nome de duas das mais importantes primeiras
companheiras de Santa Beatriz da Silva: Filipa da Silva que orientou os
destinos da comunidade monástica fundada pela Santa Alentejana, após a sua
morte e sobrinha da Santa e Joana de São Miguel a primeira biógrafa da
Fundadora alentejana e de quem temos notícias da vida da comunidade monástica
Concepcionista nos seus primeiros tempos por ser a cronista. Este facto será
certamente um bom presságio para a Joana e para a comunidade.
Que a Joana se
disponha a escutar a voz de Deus (cf. Deut 4, 33), Lhe dê continuamente glória
pelas “tremendas maravilhas” (Deut 4,
34), que por nós fez e faz continuamente (cf. Deut 4, 34), considere e medite
em seu coração que o Senhor é o único Deus, cumpra os seus mandamentos será
feliz (cf. Deut 4, 39-40) e Deus fará nela a Sua morada (Cf. Jo 14, 23).
Como sentinela
vigilante espere o Senhor que vem (cf. Lc 12, 37), O adore (cf. Mt 28, 17), o
anuncie a todas as nações (cf. Mt 28, 19-29) não por palavras mas com a vida: “É a vossa vida que deve falar, uma vida da
qual transparece a alegria e a beleza de viver o Evangelho e seguir a
Cristo" (Francisco, “Carta Apostólica às Pessoas Consagrada para a
proclamação do Ano da Vida Consagrada”, II, 1).