sábado, 13 de março de 2010

Jejum (1)
“Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há-de recompensar-te.” (Mt 6, 17-18)
O jejum é uma antiquíssima prática cristã, recebida de Jesus. Os monges sempre a acolheram generosamente e lhe fizeram honra.
O jejum monástico expressa a humilde condição da criatura perante Deus, desperta no monge o desejo espiritual e permite participar da compaixão de Cristo para com os famintos.
A fome corporal só pretende recordar e avivar uma fome espiritual que rói a todo o homem: a fome da Palavra de Deus. Quem jejua proclama que os alimentos terrenos não podem saciá-lo enquanto não tenha recebido essa Palavra em plenitude.

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