quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Fraternidade e Comunhão monástica
Para fazer a verdadeira fraternidade e da verdadeira comunhão cristã é indispensável acreditar no amor: “Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele” (1Jo 4, 16). Isto é a coisa mais importante, porque quem não acreditar no amor não faz vida cristã e é seriamente ameaçado no seu caminho de humanização.
Sucede na comunidade o descentrar-se, ou seja o encontrar o centro não em si mesmo, mas no Senhor e consequentemente o não querer estar ao centro da comunidade, deixando sempre Cristo no centro da nossa vida. Recordamos aqui a lição que Jesus deu à sua comunidade, quando se perguntavam quem deveria estar ao centro, Jesus colocou no centro, no meio, uma criança: “E, tomando um menino, colocou-o no meio deles…” (Mc 9, 36). É necessário acolher o outro, decidindo amá-lo mesmo antes de o conhecer. Aqui não encontram lugar, nem simpatias, nem antipatias, nem afinidades, porque nada pode ser anteposto ao amor de Cristo. O irmão é um dom de Deus, não o escolhemos mas devemos aceitá-lo como dom, só lhe podemos pedir de poder viver o Evangelho, como ele no-lo pode pedir a nós.
cf. frei Enzo Bianchi, da Homilia na Vigília da Transfiguração de 2009
(tradução do Italiano ao Português da responsabilidade do autor deste blog)

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